sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mutante 2006

Uma prova muito rapidamente, que à sexta-feira tudo se acelera para que chegue o fim-de-semana (este sim, quer-se demorado), ainda por cima amanhã, aproveitando o facto de o blog ter completado um ano há pouquíssimo tempo (obrigado, antecipadamente, pelos parabéns!), e a presença de alguns companheiros de aventuras vínicas, temos um jantar-prova que promete... Não dá para se estar concentrado em mais nada...Deixemo-nos, pois, de palavreados desnecessários...Mutante (PV) à prova!


Mutante 2006 (13,5%)

Cor denotando alguma evolução (laivos), sobretudo nos rebordos, mas bastante carregada ainda.

Nariz com fruta, mas a nota mais marcante é a da madeira, que não pareceu harmonicamente integrada.

Na boca tudo muito rápido, resvala tudo muito rapidamente para um final, persistente não há dúvida, mas excessivamente marcado pela madeira, revelando-se algo desequilibrado.

Preço: 14


Nota de Prova: Não deixou saudades. E sendo de 2006 pensávamos que já mostraria mais alguma evolução. Um vinho duro, mas uma dureza que resvala em algum desequilíbrio, fortemente marcado, tanto em nariz como em boca, pela madeira. Demasiado caro para o "prazer" que proporciona!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quinta do Côtto Colheita 2010


A Quinta do Côtto (belíssima propriedade) dispensa apresentações, sendo que os seus Grande Escolha, produzidos apenas em anos em que a equipa liderada por Miguel Champalimaud considera excepcionais, lhe têm aumentado o prestígio. Mas não é, infelizmente, de um Côtto Grande Escolha que vos vimos falar hoje, e sim do Côtto Colheita 2010, o irmão mais novo, o entrada de gama. Uma particularidade desperta a nossa curiosidade mal pegamos na garrafa... a screw cap, o vedante metálica (para os menos habituados, um vedante à maneira dos presentes nas garrafas de whisky), o que, devemos confessar, não nos agrada sobejamente. Não estamos aqui a aferir da bondade ou não do vedante (vs. rolha de cortiça)... Mas da forma como nós entendemos o vinho, como produto cultural de cariz essencialmente social, de convívio, de partilha, criador de momentos únicos, não podemos dispensar o uso da rolha de cortiça...o fazer saltar a rolha à garrafa faz parte de um ritual maravilhoso, que nos faz ser pro-rolha por natureza. Feito o desabafo...Vamos ao que nos traz aqui...

sábado, 21 de abril de 2012

26 Medalhas de Ouro para Portugal_3.º Lugar no Ranking



Pelo 36º ano, foram atribuídos os prémios do concurso internacional. Portugal ficou muito bem classificado, conquistando 26 medalhas de Ouro.

O concurso decorreu dias 30 e 31 de Março, em França. Juntou 772 jurados que provaram cerca de 4.600 vinhos oriundos de 32 países.
Num total de 375 medalhas de Ouro atribuídas, 26 foram para Portugal que arrecadou ainda 24 medalhas de Prata num total de 415 e ainda 52 Medalhas de Bronze em 588.
Portugal destacou-se em 3º lugar no ranking dos 5 países mais medalhados que foram a França (com um total de 800 medalhas), Espanha (com um total de 236 medalhas), Portugal (com um total de 102 medalhas), Itália (com um total de 82 medalhas) e o Chile (com um total de 34 medalhas).

De destacar ainda a grande participação dos vinhos orgânicos que vão adquirindo um papel mais importante e a forte presença dos vinhos israelitas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

De Alijó para o mundo_Olho no Pé Pinot Noir 2009

Depois de o termos provado umas...300 000 vezes... temos o prazer de apresentar o Olho no Pé Pinot Noir 2009 (note-se que as 300 000 vezes referem-se também a versões anteriores, não bebemos assim tanto!!!). A expressão que antecede o título não está ali por acaso. Os Olho no Pé nascem nas encostas de Alijó, a mais de 600 m de altitude, sendo que quando o Tiago Sampaio projectou este vinho muitos o "avisaram" que seria praticamente impossível fazer um bom pinot com uvas plantadas a tal altitude... Puro engano! Este é para nós um dos melhores monovarietais da mais bela casta borgonhesa que se podem encontrar em solo nacional. E não o dizemos por sermos amigos do Tiago (facto que não escondemos antes nos traz orgulho, por esta amizade ter tido início no enorme respeito e prazer que sempre nos inspiraram os seus vinhos, ou seja, antes de sermos amigos do enólogo já éramos "amigos" do seu vinho), mas sim por estarmos efectivamente perante um grande vinho... E para além de tudo, sempre que o Tiago precisa de ouvir uma crítica "não somos meigos" (não é João Pires?).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Confiar no produtor ou confiar na região?

O artigo é de Rui Falcão e traz para a ordem do dia uma das questões mais importantes, em nossa opinião, para o futuro dos vinhos em Portugal: defender rigidamente as denominações de origem, imposições de castas, etc. ou mostrar um pouco de abertura e permitir aos produtores (e aos consumidores) dentro de alguma liberdade fazer as suas escolhas? Interessantíssimo e apaixonante debate...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Coche 2010_by Niepoort

Em primeira mão o Wine Of Us apresenta a primeira edição (engarrafado ano início deste ano) daquele que pretende ser uma referência no universo dos brancos do Douro, o Coche 2010 by Niepoort. Segundo o produtor, várias foram as tentativas para conseguir "um branco [de qualidade superior] com maloláctica onde se pudesse prolongar o estágio, tanto em barrica como em inox. Mas o Douro é uma região quente, mesmo nas zonas mais altas e na maior parte dos anos não se conseguiu ter acidez suficiente para o fazer." Ora, para nosso deleite 2010 permitiu a façanha e aí está o branco superior da Niepoort, depois de 12 meses de estágio em carvalho francês (onde fez a fermentação maloláctica) e 5 em inox. Mas vamos ao que realmente interessa...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Cavalo Maluco 2007

Cavalo Maluco ou "Crazy Horse", em homenagem a um dos mais relevantes Chefes do povo Sioux, sobretudo não confundir com o Crazy Horse de Paris (embora a confusão não fosse totalmente desagradável), resulta de um projecto de José Abreu L. da Mota Capitão na Herdade do Portocarro, mais um belo projecto acrescente-se.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Herdade dos Grous Moon Harvest 2008

Desde o primeiro momento que somos apaixonados por este projecto que vai muito para além da produção de vinho (albergando também as componentes de enoturismo, produção de carne, frutas e legumes, azeite e criação de cavalos)... O primeiro vinho que bebemos da herdade de Albernoa (Beja) foi o Colheita Tinto 2007, e desde logo ficámos "agarrados". O 23 Barricas também está no nosso leque de preferências, ou seja, muito nos agrada o que é feito por Luís Duarte e pela sua equipa.
Neste Grous, como o próprio nome indica, a vindima foi realizada de noite (Moon Harvest). Para além dos benefícios que são apontados a esta prática, sobretudo o facto de as uvas entrarem na adega mais frescas, dizer também que funciona como poderosíssima "arma" de marketing, sendo que também neste departamento a Herdade dos Grous dá cartas. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

O Novo Mundo no Wine Of Us

O Novo Mundo (e não só, e este não só tem, sobretudo, um nome: Cavalo Maluco...mas não nos adiantemos!) num jantar memorável...uma espécie de Amigos convidam Wine Of Us onde se juntaram vinhos da Califórnia (Napa Valley), Chile e Austrália, quase todos monovarietais Cabernet Sauvignon (apenas no Australiano à Cabernet se juntou a Syrah ou Shiraz).
Foram bebidos, do Novo Mundo, os seguintes vinhos:
- MarkHam Vineyards 2006 (Napa Valley)
- Los Vascos 2008 (Chile)
- Mount Veeder Winery 2008 (Napa Valley)
- Penfolds Koonunga Hill 2008 (South Australia)


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