tag:blogger.com,1999:blog-3489179371879978942024-02-21T05:57:17.096+00:00WINE OF USJ Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-24467512466183346412012-08-06T14:20:00.002+01:002012-08-06T14:22:19.102+01:00Vinho de Tomate<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/BcYPvkRyWVo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<span style="color: #333333; font-family: arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Ao que parece tem aroma intenso, corpo suave e cor dourada...e muitas especiarias...O "tomateiro-enólogo", Pascal Miche, cozinha 34 000 garrafas por ano...</span></span><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-51326557489269020052012-06-01T12:06:00.000+01:002012-06-01T12:06:20.611+01:009 Popes 2009_by Charles Melton<div style="text-align: justify;">
Charles Melton é um dos winemakers mais celebrados da Austrália, estando incluído num grupo/organização denominado "Barons of the Barossa", onde se incluem personalidades cuja actividade tenha contribuído para elevar o nome e a comunidade de Barossa. Este 9 Popes, juntamente com o Rose of Virginia (rosé), é um dos seus vinhos mais aclamados.</div>
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Fine Barossa Red Wines é o seu lema, celebrando assim a mais famosa região vinícola da Austrália: Barossa Valley (South Australia)... E este 9 Popes é exactamente isso, uma celebração, uma maravilhosa e delicada celebração...</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit-X_we0RbbaUjkgteZY3aY0l7d8tOHwoSXo105G7K5MJewNSOAtXYS7QXOS0G8QE420Pbqhyg4MP7JapSmZcXjXh8clnK-Z8fLK58jAwkSP9SXFB1y0nSR4F0zx2sCvFQDmFohSVoxTLY/s1600/9popespopart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit-X_we0RbbaUjkgteZY3aY0l7d8tOHwoSXo105G7K5MJewNSOAtXYS7QXOS0G8QE420Pbqhyg4MP7JapSmZcXjXh8clnK-Z8fLK58jAwkSP9SXFB1y0nSR4F0zx2sCvFQDmFohSVoxTLY/s320/9popespopart.jpg" width="320" /></a></div>
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<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
9 Popes 2009 (14,5%)</div>
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É feito a partir das castas sirah (ou shiraz) e grenache (em bush, é dizer a videira cresce como se fosse um arbusto, já que não conta com a orientação vertical que lhe é imposta pelos arames, de modo a que os ramos e as folhas caiam e protejam o fruto).</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTxKY1WdY3rLHUZMFsLRD68MbPCnIbxenxnHRHFS2fGLlLUEYeEpe2p78EV6tSgUMsTT-Z3ehIjRKhTHFIsV10DeK1j4LDZAJsjseTV1wjc9CE6TRsvIZU5u6FH4LdBbLrPW2XKX46c7x3/s1600/9+glass_bfunky.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTxKY1WdY3rLHUZMFsLRD68MbPCnIbxenxnHRHFS2fGLlLUEYeEpe2p78EV6tSgUMsTT-Z3ehIjRKhTHFIsV10DeK1j4LDZAJsjseTV1wjc9CE6TRsvIZU5u6FH4LdBbLrPW2XKX46c7x3/s320/9+glass_bfunky.jpg" width="320" /></a>Na cor apresenta um rubi avermelhado muito leve e muito atraente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nariz é muito expressivo, intenso: madeira muito fina a conferir alguma doçura, muita especiaria, fruta vermelha, groselha e uma fantástica frescura (que parece transmitida por um qualquer arbusto e lhe confere um evidente toque balsâmico).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é muito suave, o meio começa a revelar toda uma panóplia de sabores: fruta vermelha, fumo bom, um toque doce, uma nuance picante (talvez pimento) e crocante... deixando-nos, depois, escorregar lentamente para um final bem persistente e muito saboroso.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguwhrvA41WdlPo04b2YMEzQQSpz9BO0XAy7mAbBEdZUL5BJqdJE4FDKG7ulqM-_YmiXURhNgwllNXtzyTjtTOx054gqqZggK3nK1Z1JEfNWW84uSM4FEkKDyxIfxvS2nIeQEqx0Liylp_o/s1600/9+Popes+bot.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguwhrvA41WdlPo04b2YMEzQQSpz9BO0XAy7mAbBEdZUL5BJqdJE4FDKG7ulqM-_YmiXURhNgwllNXtzyTjtTOx054gqqZggK3nK1Z1JEfNWW84uSM4FEkKDyxIfxvS2nIeQEqx0Liylp_o/s200/9+Popes+bot.jpg" width="86" /></a><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Nota de Prova: Este blog não dá notas...Mas não é só! De facto, não conseguíamos terminar este post sem dedicar mais algumas palavras a este vinho. Começar por dizer que fui um dos melhores vinhos que já passou por este "tasco", seguramente o melhor vinho estrangeiro. É a prova provada de que um vinho menos estruturado não é menos vinho e pode apresentar enorme complexidade, ganhando ainda em subtileza e elegância... Um grande, grande vinho...naquela que foi mais uma belíssima tarde numa das mais belas casas do Douro, a Enoteca Douro-Quinta da Avessada.</div>
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<br /><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-49548207201626990662012-05-12T11:19:00.000+01:002012-05-12T11:21:36.155+01:00Vinha Grande 08_Casa Ferreirinha<div style="text-align: justify;">
O Vinha Grande é já, senão um clássico do Douro, um clássico da prestigiada Casa Ferreirinha, de há muito englobada no universo Sogrape. Não é o vinho mais modesto do portfólio mas também está longe de ser o mais cintilante (também não é fácil entre Barcas Velhas e Quintas das Ledas!). Podemos dizer que é o entrada de gama da gama média da Ferreirinha. É feito a partir das castas que compõem a maioria dos blends do Vale, com pontuais cambiantes, ou seja, Touriga Nacional, Franca, Barroca e Roriz, e as uvas são colhidas quer nas quintas localizadas junto do Pinhão, quer junto a Barca d`Alva, já no Douro Superior.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZK5e2OWTKbR3mTXth2Z4G54WPH5znDcQSIDOtFORovm7WYVw_vAN24LXckaJtSKDWefG_l1Qv_Kn1bsMrXkr_jGQ9OMJ49LVMEjuwsStp25uN5kUaIrHYN_1fYyqvKX-wfQxWi6HL6wb_/s1600/VG.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZK5e2OWTKbR3mTXth2Z4G54WPH5znDcQSIDOtFORovm7WYVw_vAN24LXckaJtSKDWefG_l1Qv_Kn1bsMrXkr_jGQ9OMJ49LVMEjuwsStp25uN5kUaIrHYN_1fYyqvKX-wfQxWi6HL6wb_/s1600/VG.jpg" /></a></div>
<a name='more'></a><br />
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Vinha Grande Tinto 2008 (13,5%)</div>
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Bonito na cor, rubi leve.</div>
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<br /></div>
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Muito limpo no nariz, com aroma a frutos vermelhos bem maduros, mas perceptível também um toque fresco, e muita especiaria...Um nariz muito expressivo, muito intenso (para nós foi demasiado, achámos excessivo, mas tal facto também pode ter a ver com a juventude do vinho).</div>
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Em boca a entrada é muito rápida, mostra bom meio, mas apresenta um final muito rugoso, pouco polido (talvez mais uma nuance da idade).</div>
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<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Preço: </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">9-10</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">€</span>
</div>
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<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
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<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Nota de Prova: Deu prazer a beber, se bem que esperássemos que apresentasse já alguma evolução. Tem boa estrutura, sabor, mas aquele final não parece ainda domado...Pode ser que o tempo faça por ele o que costuma fazer pelos melhores...até lá é isto!</span></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-1592668912382205022012-05-10T16:16:00.000+01:002012-05-10T16:16:13.445+01:00O Terroir<div style="text-align: justify;">
"O que é isso do terroir?", "terroir?", "isso do terroir existe mesmo ou não passa de uma manobra de marketing?"...São algumas das perguntas que amigos que se iniciam nestas aventuras dos mágicos líquidos de Baco nos costumam dirigir...Assim, sem qualquer pejo e aproveitando o trabalho feito por outros, bem feito assinale-se, fazemos luz sobre a questão...Note-se que não concordamos a 100% com o artigo, sobretudo na parte que se refere a Portugal (pensamos que nomeadamente no Douro, Bairrada, Dão... e porque não ilhas?...é possível autonomizar terroirs.), mas o artigo sempre dá para esclarecer e lançar o debate...O TERROIR!</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWY9nCplGaZywUtmz3Axi6COIIF7B1pCqO_FdjL4MdAdLIxSVT4i8_N7nMpFKyh0_v8UVU9yzIyB79Jt7LsrjQORroyFysrWCvHIiyOQ-luHWXzWSAG7Gn74AD4ffwn9VzRlwp5ptrVIz0/s1600/terroir1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWY9nCplGaZywUtmz3Axi6COIIF7B1pCqO_FdjL4MdAdLIxSVT4i8_N7nMpFKyh0_v8UVU9yzIyB79Jt7LsrjQORroyFysrWCvHIiyOQ-luHWXzWSAG7Gn74AD4ffwn9VzRlwp5ptrVIz0/s320/terroir1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">photo by Ângela Sobrinho</span></td></tr>
</tbody></table>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Terroir é aquilo que todos gostavam de ter mas que muito poucos têm. Tema controverso, de complicada definição e polémica aceitação, é no entanto uma realidade ambicionada (ou sonhada) por grande parte dos produtores de vinho no Mundo.</div>
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<br /></div>
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Terroir. Uma palavra francesa que representa um número complexo de factores que influenciam a biologia da videira determinando a qualidade final da uva e do vinho resultante. O termo foi criado em meados do século XIX quando Dubos e Laville, com base na centenária cultura vitivinícola borgonhesa, classificaram as vinhas segundo o seu Terroir. Assim nasceram os “Cru” borgonheses, criados e explorados por ordens religiosas (Beneditinos e Cistercienses) até à Revolução Francesa.</div>
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<br /></div>
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Gosto de Terroir</div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem defenda que um Terroir consegue transferir para o vinho um gosto único e próprio. Do ponto de vista científico, a frase pressupõe do provador que a emprega uma atitude mais verborreica do que sensitiva. É impossível provar tal ideia embora vários estudiosos já o tenham tentado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Outros acreditam ainda que as notas aromáticas de mineral (xisto, barro, calcário, talco) ou pederneira se devem à força do Terroir que se entranha nas uvas e chega ao vinho que provamos. Para qualquer bom conhecedor da fisiologia das videiras tal teoria é inverosímil. Aliás, estes aromas minerais estão relacionados com a percepção de componentes sulfurados contidos no vinho (assunto já abordado nos Segredos do Vinho – Redução). </div>
<div style="text-align: justify;">
Cientificamente não existe qualquer prova que relacione a composição mineral do solo com o aroma e gosto do vinho. Contudo aceita-se empiricamente que vinhas velhas com enraizamento profundo possam expressar melhor as características do Terroir, ou sítio onde se encontram plantadas, que vinhas novas, ainda que a maioria dos iões minerais pretensamente absorvidos pelas raízes se encontrem em maior número à superfície. Com a evolução da biologia molecular da uva será possível conhecer progressivamente em que medida o Terroir influencia o vinho que ajuda a produzir.</div>
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<br /></div>
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O que é o Terroir</div>
<div style="text-align: justify;">
Falar de Terroir é falar de topografia, orografia, geologia, pedologia, drenagem, clima e microclima, condução da vinha, castas, porta-enxerto, intervenção humana, cultura, história, tradição etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
É muitas vezes confundido com noções mais latas como a Regionalidade e a tipicidade que lhe é inerente. Mas nada de confusões....</div>
<div style="text-align: justify;">
A regionalidade refere-se a um âmbito geográfico alargado que inclui latitude, altitude, condições climatéricas gerais, geologia do substracto, estrutura e textura do solo superficial, suas propriedades químicas, físicas, hídricas e térmicas, castas, porta enxertos, possibilidades de crescimento em profundidade das raízes etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
O Terroir poderá ser tudo isto mas a uma escala parcelar de dimensão limitada e bem definida. Passamos a falar de micro clima, de características muito específicas de solo e, acima de tudo, de grande equilíbrio entre a capacidade de drenagem e a capacidade de fornecer à planta apenas a água necessária para amadurecer convenientemente os frutos (sem estimular o crescimento vegetativo), enfim... passamos a falar de homogeneidade e harmonia absoluta entre microclima, solo/subsolo e planta. A este trinómio terá de se somar o factor humano, por vezes secular e histórico, na sua acção agrícola (escolha dos porta enxertos e castas, condução da cultura, fertilização etc.) e enológica (marcação das vindimas, vinificação, estágio e engarrafamento). Esta é a “tese” defendida por Gérard Seguin reputado estudioso dos solos e Terroirs de Bordéus. </div>
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<br /></div>
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O Terroir e o Homem</div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem defenda que o Terroir dá o carácter do vinho e que a acção do homem a sua qualidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
O factor humano é indiscutivelmente muito importante na manifestação do Terroir. Sem homem não há Terroir. É sua função e atributo ajudar a natureza a exprimir a suas melhores qualidades no vinho que produz. Associado ao conceito de Terroir está sempre associada a ideia de alta ou mesmo única qualidade. Mas um mau viticultor, preguiçoso ou insensível pode não conseguir fazer um bom vinho mesmo de um Terroir superior. O Terroir e o conceito de qualidade que lhe é inerente só são possíveis através de acção humana bem gerida e orientada. </div>
<div style="text-align: justify;">
Um bom Terroir pode também ser neutralizado por uma enologia despótica e demasiado manipuladora e o vinho resultante ser igual a muitos outros vindos de vinhas e solos regulares ou banais. O Terroir é a comunhão de duas realidades altruístas: o melhor da natureza com o melhor do humano. A busca da expressão perfeita da civilização num copo de vinho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Sem Preço não há Terroir</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao conceito Terroir está também associado o de “preço alto”. Dai que todos queiram fazer vinhos de Terroir – pelo menos na imaginação. </div>
<div style="text-align: justify;">
A famosa classificação dos Crus (Terroirs) bordaleses de 1855 foi sistematizada a partir dos preços de venda estabelecidos durante um século pelo poderoso Império Britânico, seu comprador. Claro que os preços correspondiam à notoriedade alcançada em muitas décadas a partir de uma qualidade ligada a um conceito geológico. No mesmo ano e com base no historial de cada vinha, fama e preço do vinho produzido, Lavalle estabelecia a primeira Classificação dos Crus ou Climats borgonheses (que remontam ao tempo de Carlos Magno - Corton Charlemagne) com base no conceito Terroir. Assim desde o princípio os Grand Cru borgonheses ou os Premier Cru bordaleses estiveram ligados ao alto prestígio, à exclusividade e a preços altos (ainda que não tão altos como na época em que vivemos).</div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto Terroir não é apenas clima, solo, planta e homem, mas sim também, história e mercado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A Borgonha dos Terroirs</div>
<div style="text-align: justify;">
Para Seguin, a Borgonha é a região do Mundo onde a noção de Terroir tem melhor expressão. A superfície das vinhas ou Crus é reduzida, por vezes dividida por dezenas de proprietários, e em cada Cru, (ou Climat) existe uma grande homogeneidade de solo, subsolo, microclima, quase sempre com uma única variedade plantada (Chardonnay ou Pinot Noir) e um porta-enxerto resistente à clorose, além de homogeneidade nos modos de condução e de técnicas culturais e enológicas. Já em Bordéus, pelo tipo de parcelamento e presença de mais castas, cada Chateau é uma soma de Terroirs distintos. Dai o existirem segundas e terceiras marcas na maioria dos Chateaux.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na Borgonha e noutros locais do Mundo onde existam Terroirs divididos (Mosel, Alsácia, Champagne) é fácil avaliar a importância da acção humana na expressão de cada Terroir. Mais importante que o nome do Cru é o nome do produtor. Quase todos os Terroirs divididos por vários ou muitos proprietários originam vinhos diferentes, por vezes, demasiadamente diferentes, sendo que o preço nem sempre acompanha esta diferença. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Novo Mundo Versus Velho Mundo</div>
<div style="text-align: justify;">
De um modo geral, o Novo Mundo negava a existência do Terroir ainda há poucos anos. Argumentavam que o conceito era anacrónico e que consistia apenas num acção de marketing da velha Europa que perdia todos os anos quotas de mercado para o Novo Mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com uma vitivinicultura apoiada no pragmatismo e nas boas práticas, o Novo Mundo foi mudando, a pouco e pouco, de opinião. Hoje a sua viticultura de precisão subdivide as vinhas em parcelas com características semelhantes de modo a conseguir uvas com maturação homogénea. É a sua maneira de trabalhar para atingir melhor qualidade. Mais ainda. O Novo Mundo aceita que a denominação de origem ou tipicidade relativa a cada região é o caminho para os vinhos de alta qualidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Dois Mundos, dois conceitos de Terroir: o Velho procura reproduzir nos vinhos as especificidades de cada vinha e o Novo aceita o Terroir, ou pelo menos um conceito próximo, como um meio para melhorar os vinhos. Esta nova atitude espalha-se à Argentina, ao Chile, à Nova Zelândia e a todas as vinhas do Mundo de inspiração Novo Mundista que sem o historial e estatuto de algumas regiões europeias têm de lutar com outras armas e adaptar o conceito de Terroir à sua realidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E Portugal? </div>
<div style="text-align: justify;">
Tradicionalmente um país de vinhos lotados, com muitas castas, só nos últimos vinte anos alterou significativamente o seu perfil de produção. Donde que, para os produtores de antigamente, o conceito de Terroir foi sempre uma ficção francesa. Hoje, com outra viticultura e outra consciência de mercado, há quem reclame Terroirs, mas é mais uma iniciativa de marketing que outra coisa. Em Portugal se se pode atribuir um... digamos...Terroir, será eventualmente a uma parcela de vinha com 2,5 hectares, homogénea, que conquistou elevado estatuto internacional, alto preço, com uma história rica etc. que produz o Porto Vintage Quinta do Noval Nacional. Nascido em 1931 é, porventura, a única marca portuguesa que pode reclamar o espírito de Terroir. Noutra escala de notoriedade, mas igualmente bastante cotados, poderemos considerar igualmente o Quinta do Crasto Maria Teresa ou o Mouchão. Em todo o restante país há vinhas ou parcelas de vinha no Douro, Dão, Bairrada, Palmela e Alentejo que produzem vinhos consistentemente superiores à média da região, por vezes verdadeiramente extraordinários, mas as marcas que deles provêm não são suficientemente fortes e consistentes para conquistarem o difícil e ambicionado atributo no mercado mundial. Além do maisn o actual trabalho da generalidade das adegas portuguesas tende a mascarar e a camuflar qualquer influência de Terroir. Caso ele exista, claro está!</div>
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Os Terroirs mais famosos do Mundo</div>
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La Romanée-Conti</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwK7nwy8iy8swBgCPt8r1g7vfQ-fvRG59NvuIVADuEZ2I_ghhVZUKGJ4DIfg2rJFxRjfh9BYFxdsOea-EemjBCo0wU1dVCUHZ-BOSNjd7QGQC_IpgpYJ8EJ3im09x4ziFtus7kTAWRQUG_/s1600/romane.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwK7nwy8iy8swBgCPt8r1g7vfQ-fvRG59NvuIVADuEZ2I_ghhVZUKGJ4DIfg2rJFxRjfh9BYFxdsOea-EemjBCo0wU1dVCUHZ-BOSNjd7QGQC_IpgpYJ8EJ3im09x4ziFtus7kTAWRQUG_/s200/romane.jpg" width="200" /></a></div>
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Os monges chamavam em 1512 a esta vinha de 1.8 ha Le Cloux des Cinq Journaux. São os 18.000 metros quadrados mais famosos do Mundo. O solo desta vinha é calcário castanho com cerca de 60 cm de profundidade e 45% a 49% de argila e as condições de drenagem e exposição fazem-na produzir aquele que é talvez o vinho mais famoso do Mundo. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Le Montrachet</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg770jV9QOm7794Nymh8NlbciZQZFotR5PpxCoFQBJmvI0t_XVj6Dm6FsXl_NbzdJgcqrKGDhL4WDK_IAu472EaWnCY5ZTcA7NMlCQaSUV0Z9xwUEIZ5udA-jMo6wUXcjU2ATXOe9c7KW6-/s1600/mont.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg770jV9QOm7794Nymh8NlbciZQZFotR5PpxCoFQBJmvI0t_XVj6Dm6FsXl_NbzdJgcqrKGDhL4WDK_IAu472EaWnCY5ZTcA7NMlCQaSUV0Z9xwUEIZ5udA-jMo6wUXcjU2ATXOe9c7KW6-/s200/mont.jpg" width="200" /></a>O altar dos vinhos brancos mundiais. Houve batalhas travadas por esta pequena vinha de 8 ha dividida entre quase uma dúzia de produtores. Já em 1855 Lavalle afirmava que qualquer que fosse o preço pago por um Montrachet nunca seria demais, e em 1728 Claude Arnoux afirmava que não havia palavras que descrevessem o vinho de Montrachet e que apesar de ser muito caro era necessário reservá-lo com um ano de antecedência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Parte do segredo do Terroir de Montrachet é o seu solo de pedra calcária e a sua perfeita exposição a sudeste. </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pauillac</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiXdQldh5nSwcDtI20IZCwRscREkA9O1Y23VYpWi9BpEFEI6mVyfrf0ziBxiSfv7DuOaSEXzQf3R92su72MFbmidZ3ssQjuYFDmFmpYEEqKrgbYxxF5dHmPZ_WhmXD4N0WULhXCGQc4Ei/s1600/lafite+pauillac.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiXdQldh5nSwcDtI20IZCwRscREkA9O1Y23VYpWi9BpEFEI6mVyfrf0ziBxiSfv7DuOaSEXzQf3R92su72MFbmidZ3ssQjuYFDmFmpYEEqKrgbYxxF5dHmPZ_WhmXD4N0WULhXCGQc4Ei/s200/lafite+pauillac.jpg" width="200" /></a>Faixa de vinhas com 3 km de comprimento e 6 km de largura na margem esquerda do Gironde produz os Cabernet Sauvignon mais famosos e mais caros do Mundo. Pauillac pode gabar-se de possuir 3 dos 5 Premier Cru Classé do Médoc, além de um grande número de outros super Cru Classés.</div>
<div style="text-align: justify;">
O segredo deste Terroir é, além da proximidade do rio e mar, o solo de cascalho que além de oferecer excelente drenagem favorece a maturação. </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Pomerol</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfOf8Y-jYO_WGKupD2_drQyqvabVL3Qh8hWVBLHOOkWpHsdw6_WuMNgHnRZu1jpSw83vUxE_NBnVQ7A_o0OdQ0YiZDJBnQPam7muNCweLZXVXzL2EimF-EmJ_sCMKEICZXAdDZ0d-SLZxC/s1600/pomerol.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfOf8Y-jYO_WGKupD2_drQyqvabVL3Qh8hWVBLHOOkWpHsdw6_WuMNgHnRZu1jpSw83vUxE_NBnVQ7A_o0OdQ0YiZDJBnQPam7muNCweLZXVXzL2EimF-EmJ_sCMKEICZXAdDZ0d-SLZxC/s200/pomerol.jpg" width="200" /></a>Nesta região de 740 ha de vinha são produzidos alguns dos vinhos mais conhecidos e caros do Mundo. Pétrus e Le Pin lideram inclusivamente o preço de todos os vinhos Bordaleses. São vinhos de garagem com uma procura desenfreada e um preço acima do possível para a maioria dos apreciadores de vinhos. É um planalto a nordeste de Libourne onde o Merlot domina. Os melhores vinhos são feitos na parte alta do planalto em solos pobres onde as camadas de cascalho estão intercaladas com argila rica em ferro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: xx-small;">texto @<a href="http://www.revistadevinhos.iol.pt/segredos_do_vinho/o_terroir_12">htt</a><a href="http://www.revistadevinhos.iol.pt/segredos_do_vinho/o_terroir_12">p://www.revistadevinhos.iol.pt/segredos_do_vinho/o_terroir_12</a></span></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-40964920743960600392012-05-08T14:26:00.001+01:002012-05-08T14:30:33.698+01:00Dois Lagares, o Douro_by Adega Aromática<div style="text-align: justify;">
O boom dos DOC Douro é inegável. Todos os dias nas prateleiras nos deparamos com marcas novas, projectos recentes, novos vinhos... Hoje temos o orgulho de apresentar um desses inúmeros novos projectos, mas ao que nos parece não será apenas mais um: os vinhos Dois Lagares (by <a href="http://www.adegaaromatica.pt/">Adega Aromática</a>), nascidos no coração do Vale, em Ervedosa do Douro. Tivemos o prazer de contar com a presença de toda a família no jantar de aniversário do blog e degustar os vinhos (o Branco, o Tinto Colheita e o Grande Reserva; há ainda um Rosé e um Tinto Colheita que não foi à madeira) idealizados pelos irmãos Oliveira, com o Bruno na dianteira desde o início do projecto...Dois Lagares em lançamento exclusivo no Wine Of US.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOAjsUatGI5qEItEAYI48IUgtvEtIUy7Mk_01JH2y90SWist7nGwuK-xKwiCcujFiz9hhOFS8giSuZ_12jiD3gVtBWWgTfBSxfdfEBNjT7d4p4D5CCSZjZXFlP2UhflVE08daoc_etKOYx/s1600/AA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOAjsUatGI5qEItEAYI48IUgtvEtIUy7Mk_01JH2y90SWist7nGwuK-xKwiCcujFiz9hhOFS8giSuZ_12jiD3gVtBWWgTfBSxfdfEBNjT7d4p4D5CCSZjZXFlP2UhflVE08daoc_etKOYx/s320/AA.jpg" width="232" /></a></div>
<a name='more'></a><br />
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Dois Lagares Branco 2011(13%)<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkAiCI61Ea3cDV0SMg0bA8S24ZAZaNZfCAAHul5xSwSI173NB4wPhBgqpKTcA96T4vtbXMtVXKq7MBOBBGurBWB1n7KiKwvgB9oUHNmw-V6vMm7AGjPG7RWME1GMZ5kSjDxtQM3UtITUJ4/s1600/Branco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkAiCI61Ea3cDV0SMg0bA8S24ZAZaNZfCAAHul5xSwSI173NB4wPhBgqpKTcA96T4vtbXMtVXKq7MBOBBGurBWB1n7KiKwvgB9oUHNmw-V6vMm7AGjPG7RWME1GMZ5kSjDxtQM3UtITUJ4/s200/Branco.jpg" width="45" /></a> <span style="text-align: justify;">Feito a partir das castas Viosinho e Malvasia mostra uma cor cristalina com laivos citrinos.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nariz é muito tropical, fruto exóticos em abundância, algumas flores... muito expressivo, moderno...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é um nadinha doce, a fruta tropical manifesta-se com grande exuberância mas quando pensamos que um conjunto assim tão expressivo, tão exuberantemente frutado, pode cansar, eis que aparece a bela da acidez...uma acidez picante, daquelas que facilmente nos põem a salivar, e que aparece no momento certo e que equilibra tudo o conjunto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
Dois Lagares Tinto 2010 (13,5%)<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn6PWeyzg0OZwOaUQpy7LY_bbKcaLfkOvQNpi3BZwF2wAFR5nsAhjo6drEW7KJdU88DPURwFrlv0tZCyiJvJqEBR8qu6a1i7JdzafE4rD3hXWxdCelVjlT1rQFg7a8q-RpDa7WYcl3iNkQ/s1600/Tinto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn6PWeyzg0OZwOaUQpy7LY_bbKcaLfkOvQNpi3BZwF2wAFR5nsAhjo6drEW7KJdU88DPURwFrlv0tZCyiJvJqEBR8qu6a1i7JdzafE4rD3hXWxdCelVjlT1rQFg7a8q-RpDa7WYcl3iNkQ/s200/Tinto.jpg" width="51" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Apresenta uma cor púrpura com laivos violeta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No nariz, inicialmente, muita manteiga que, com o passar do tempo, vai dando lugar a fruta vermelha intensa, bem madura (daí também a nota caramelizada), bem composta com a madeira, leve.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A entrada em boca é boa, o meio apresenta bom volume, frutos vermelhos bem maduros e um toque mais químico (não se pense na adição de nenhum composto químico) aparece a final a quebrar a doçura da fruta, conferindo uma interessante austeridade ao conjunto, que apresenta um final bem prolongado.</div>
<br />
<br />
Dois Lagares Grande Reserva Tinto 2010 (15%)<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMAuJU97lvUCrOi1v3QEQNVOVzZx3VU4743PWIwKFTGK-HmZjEQvvPo1r8tU3JR0EasM1nJ4kLl_lHWX6dG14wLUX-Juxc15rlrKtXBrA-y2xKHC-XVDpYm3z22ps4XYqVWD4TECjkTODC/s1600/Grande+reserva.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMAuJU97lvUCrOi1v3QEQNVOVzZx3VU4743PWIwKFTGK-HmZjEQvvPo1r8tU3JR0EasM1nJ4kLl_lHWX6dG14wLUX-Juxc15rlrKtXBrA-y2xKHC-XVDpYm3z22ps4XYqVWD4TECjkTODC/s200/Grande+reserva.jpg" width="48" /></a><br />
<span style="text-align: justify;">Um rebordo violeta percorre todo o copo para mergulhar num rubi profundo, belíssima cor.</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nariz é expressivo e intenso: fruta bem madura, tosta suave, a conferir um toque especiado ao vinho, e alguma frescura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é boa, apresenta muito bom volume, gordo, a fruta não se fica só pelo nariz pontuando também a boca, tosta boa, tabaco suave, e um final que se demora na boca, daqueles que quase se pode mastigar.</div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Notas de Prova: Pela descrição já toda a gente percebeu que estamos perante vinhos muito sérios...Mas guardámos o melhor para o fim...o PREÇO! O mais atentos já teriam reparado que desta vez, após as notas de prova, não tínhamos colocado o preço...ora, foi propositado...Estamos, de facto, perante uma das melhores relações preço/qualidade dos últimos tempos, senão reparem: o Branco custa 4<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€, o Tinto, um verdadeiro achado, fica-se pelos 3,50</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€ e o Grande Reserva ascende aos 12</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€. Estes vinhos foram realmente uma grande surpresa...Um obrigado à família Oliveira, por ter marcado presença no "nosso" jantar e por nos ter agraciado com os seus vinhos... É bom quando por detrás de um bom vinho se encontram ainda melhores pessoas!</span></div>
<br />
<br />
<br /><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-36476515929124878932012-05-02T17:43:00.002+01:002012-05-02T17:43:10.554+01:00Olho no Pé Grande Reserva Tinto 2008<div style="text-align: justify;">
Antes de falarmos do maravilhoso jantar do nosso primeiro aniversário, que teve lugar no Sábado passado, eis que temos de volta a Folias de Baco ao Wine Of Us, desta feita com o seu Grande Reserva Tinto 2008, do qual foram produzidas cerca de 3000 garrafas. Ainda não é desta que ficaremos a saber a origem do nome Folias de Baco, já que não tivemos oportunidade de perguntar ao Tiago Sampaio...Mas sabemos que estamos perante um grande vinho, mais um, e isso é o mais importantes!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBSmxoBMrG2Kd9mml_GVmp-YG5HJt7B1y3kBlF9CQNhc5d3Lji_nMoFOvrkKpXPOZoQMnOWlzkHbbjYLckfDXZorHicuufEd8wfMNXREf4eB5SgL6o2TOrcdzKjyhjgkufFomEzPWpsth7/s1600/olhobe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBSmxoBMrG2Kd9mml_GVmp-YG5HJt7B1y3kBlF9CQNhc5d3Lji_nMoFOvrkKpXPOZoQMnOWlzkHbbjYLckfDXZorHicuufEd8wfMNXREf4eB5SgL6o2TOrcdzKjyhjgkufFomEzPWpsth7/s1600/olhobe.jpg" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
Olho no Pé Grande Reserva Tinto 2008 (14%)</div>
<br />
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsNC7BvQ4WY7vcuQO_mtbHbyQdCxaPkeXgkrs_kct8Rk6EktqSIRnUGlXUcAmjpyvqQgBsDmu2sz50UKLip1ZH1Zsqu7NT5a4qwuGXnFLXVogbxGbBFNYULyJOmUf2atV4Vta5Fjh2Zqtg/s1600/rotulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsNC7BvQ4WY7vcuQO_mtbHbyQdCxaPkeXgkrs_kct8Rk6EktqSIRnUGlXUcAmjpyvqQgBsDmu2sz50UKLip1ZH1Zsqu7NT5a4qwuGXnFLXVogbxGbBFNYULyJOmUf2atV4Vta5Fjh2Zqtg/s320/rotulo.jpg" width="121" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Rubi bonito na cor, não excessivamente carregado.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No nariz é muito expressivo, muita fruta, algumas flores a aparecerem, madeira muito leve, suave, a conferir maior complexidade ao conjunto que se revela muito fresco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é muito interessante, mas só se começa a revelar verdadeiramente no meio de boca, muito bom volume, fruta madura, um toque especiado da madeira, que em boca continua a revelar-se com muita suavidade, firme na estrutura mas ao mesmo tempo redondo, firme também na acidez e com um final bem persistente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço: <span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;">9,90</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">€</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Nota de Prova: Temos bebido este vinho algumas vezes (muitas) e cada vez o abrimos com mais agrado. A madeira, apesar dos 22 meses em barrica, é suave e potencia o conjunto. A relação qualidade/preço, que cada vez assume maior relevância, é outro dos seus pontos fortes...Provem e deixem aqui o vosso feedback!</span></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-5346397918460111912012-04-27T13:20:00.000+01:002012-04-27T13:20:23.268+01:00Mutante 2006<div style="text-align: justify;">
Uma prova muito rapidamente, que à sexta-feira tudo se acelera para que chegue o fim-de-semana (este sim, quer-se demorado), ainda por cima amanhã, aproveitando o facto de o blog ter completado um ano há pouquíssimo tempo (obrigado, antecipadamente, pelos parabéns!), e a presença de alguns companheiros de aventuras vínicas, temos um jantar-prova que promete... Não dá para se estar concentrado em mais nada...Deixemo-nos, pois, de palavreados desnecessários...Mutante (PV) à prova!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOgJc_f7Gh-kb96IkPpgq0_aFj9_16tkkgXjlMT81gniA6UviV6QH7zRKvDoRq3X1EJX2YlN2SP_4JNUrAf7voZC8Mdh8nFARbXZQyiL8l7Di5nPwW6biNScTa69TxW0CYGbuVlREoCfhJ/s1600/BeFunky_mutante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOgJc_f7Gh-kb96IkPpgq0_aFj9_16tkkgXjlMT81gniA6UviV6QH7zRKvDoRq3X1EJX2YlN2SP_4JNUrAf7voZC8Mdh8nFARbXZQyiL8l7Di5nPwW6biNScTa69TxW0CYGbuVlREoCfhJ/s200/BeFunky_mutante.jpg" width="159" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mutante 2006 (13,5%)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cor denotando alguma evolução (laivos), sobretudo nos rebordos, mas bastante carregada ainda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nariz com fruta, mas a nota mais marcante é a da madeira, que não pareceu harmonicamente integrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca tudo muito rápido, resvala tudo muito rapidamente para um final, persistente não há dúvida, mas excessivamente marcado pela madeira, revelando-se algo desequilibrado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Preço:</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"> 14</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">€</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nota de Prova: Não deixou saudades. E sendo de 2006 pensávamos que já mostraria mais alguma evolução. Um vinho duro, mas uma dureza que resvala em algum desequilíbrio, fortemente marcado, tanto em nariz como em boca, pela madeira. Demasiado caro para o "prazer" que proporciona!</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-42542520677340400252012-04-23T13:10:00.000+01:002012-04-23T13:10:44.813+01:00Quinta do Côtto Colheita 2010<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw5VwAp1ojvrjVO9j11ufux2YOGME8I47TrNsJIL8xrb9-WwRparUfDVKQsVDoF2IRJ4eqom-6Q1wHLs2EUwx1xu3OhoDqu9BFHGQtw71Ye60OYwcbksy74qDyqhGuCNgpblizdPrM2ayl/s1600/logo.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw5VwAp1ojvrjVO9j11ufux2YOGME8I47TrNsJIL8xrb9-WwRparUfDVKQsVDoF2IRJ4eqom-6Q1wHLs2EUwx1xu3OhoDqu9BFHGQtw71Ye60OYwcbksy74qDyqhGuCNgpblizdPrM2ayl/s1600/logo.gif" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Quinta do Côtto (belíssima propriedade) dispensa apresentações, sendo que os seus Grande Escolha, produzidos apenas em anos em que a equipa liderada por Miguel Champalimaud considera excepcionais, lhe têm aumentado o prestígio. Mas não é, infelizmente, de um Côtto Grande Escolha que vos vimos falar hoje, e sim do Côtto Colheita 2010, o irmão mais novo, o entrada de gama. Uma particularidade desperta a nossa curiosidade mal pegamos na garrafa... a screw cap, o vedante metálica (para os menos habituados, um vedante à maneira dos presentes nas garrafas de whisky), o que, devemos confessar, não nos agrada sobejamente. Não estamos aqui a aferir da bondade ou não do vedante (vs. rolha de cortiça)... Mas da forma como nós entendemos o vinho, como produto cultural de cariz essencialmente social, de convívio, de partilha, criador de momentos únicos, não podemos dispensar o uso da rolha de cortiça...o fazer saltar a rolha à garrafa faz parte de um ritual maravilhoso, que nos faz ser pro-rolha por natureza. Feito o desabafo...Vamos ao que nos traz aqui...</div>
<br />
<a name='more'></a>Quinta do Côtto Colheita 2010 (13%)<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6RL3zBjxDv9ZrWpSYYssTyw5bHZJPfc8Pl198IazIh4tnjdLba6W3CdUAEQlxiikbvJ40nPXfel3Pa1cHAFLyFLoWaaVl6zPEYnAD8wHPayDMIoYlo3FfnzswzVtKb39N93tnQpc5P3Fy/s1600/cotto1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6RL3zBjxDv9ZrWpSYYssTyw5bHZJPfc8Pl198IazIh4tnjdLba6W3CdUAEQlxiikbvJ40nPXfel3Pa1cHAFLyFLoWaaVl6zPEYnAD8wHPayDMIoYlo3FfnzswzVtKb39N93tnQpc5P3Fy/s320/cotto1.jpg" width="142" /></a>Cor púrpura, mas não opaco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nariz exuberante, muito atractivo, muita fruta madura, caramelo...no nariz agarrou-nos logo e deixou-nos ansiosos para o levar à boca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca, infelizmente, não confirmou as boas indicações do nariz: entrada um pouco doce, o meio não apresenta grande volume, fruta pouco perceptível e acidez muito pronunciada resultando num final muito metálico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">Preço:</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"> 8</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">Nota de Prova: Há casos em que a nossa política de não dar notas... Bom, digamos que ficámos um pouco perplexos, um vinho que no nariz nos agarrou com alguma força e na boca nos deixou cair completamente... </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">Já houve outros Côtto Colheita que nos agradaram, mas este definitivamente não deixou boas recordações...Pode ser que o destino o volte a colocar nos nossos copos, assim em jeito de tira-teimas...Mas até lá é com isto que ficámos e, portanto, é com isto que voz deixámos.</span><br />
<br />
<br /><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-10954507015747966492012-04-21T14:00:00.000+01:002012-04-21T14:01:53.975+01:0026 Medalhas de Ouro para Portugal_3.º Lugar no Ranking<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: 12px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZSKj28t1qm0erxc4r_L3FBUs3oZ3Bm4F2fMe0n9kNQVoZ9EzDFmJAW-YoQRY86KJEALqqWg0NJX4plJuvc0MD5gcioPOhy_Izf2JKNaVum4id0b5lzSd2f5h0BvZHe2mjKe9C_mhrYdIt/s1600/medalha+de+ouro.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZSKj28t1qm0erxc4r_L3FBUs3oZ3Bm4F2fMe0n9kNQVoZ9EzDFmJAW-YoQRY86KJEALqqWg0NJX4plJuvc0MD5gcioPOhy_Izf2JKNaVum4id0b5lzSd2f5h0BvZHe2mjKe9C_mhrYdIt/s1600/medalha+de+ouro.bmp" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Pelo 36º ano, foram atribuídos os prémios do concurso internacional. Portugal ficou muito bem classificado, conquistando 26 medalhas de Ouro.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">O concurso decorreu dias 30 e 31 de Março, em França. Juntou 772 jurados que provaram cerca de 4.600 vinhos oriundos de 32 países.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Num total de 375 medalhas de Ouro atribuídas, 26 foram para Portugal que arrecadou ainda 24 medalhas de Prata num total de 415 e ainda 52 Medalhas de Bronze em 588.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Portugal destacou-se em 3º lugar no ranking dos 5 países mais medalhados que foram a França (com um total de 800 medalhas), Espanha (com um total de 236 medalhas), Portugal (com um total de 102 medalhas), Itália (com um total de 82 medalhas) e o Chile (com um total de 34 medalhas).</span></div>
<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">De destacar ainda a grande participação dos vinhos orgânicos que vão adquirindo um papel mais importante e a forte presença dos vinhos israelitas.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Divulgamos agora a lista dos vinhos portugueses que foram medalhados a Ouro:</span><br />
<br />
<b style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;"><u>Tintos:</u></b><br />
<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Herdade do Peso Colheita 2009 (Sogrape Vinhos)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Herdade do Peso Reserva 2008 (Sogrape Vinhos)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Senses Touriga Nacional 2010 (Adega de Borba)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Infinitae Reserva 2009 (Marcolino Sebo)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Catedral 2008 (Enoport)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Grilos 2009 (Dão Sul)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Crooked Vines 2007 (Gr Consultores)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Paxis 2009 (DFJ Vinhos)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Quinta das Tecedeiras Reserva 2009 (Dão Sul)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Quinta da Pedra Alta Reserva 2007 (Vinhos Qta da Pedra Alta)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Cistus Reserva 2008 (Quinta do Vale da Perdiz)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Passion 2010 (Casa Santos Lima)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Piscadela 2010 (Casa Ermelinda Freitas)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Herdade da Comporta 2010 (Herdade da Comporta)</span><br />
<br />
<b style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Brancos:</b><u style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;"></u><br />
<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Herdade do Peso Vinha do Monte 2011 (Sogrape Vinhos)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Conde de Sabugal Moscatel 2009 (Dão Sul)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Bons-Ventos Fernão Pires 2011 (Casa Santos Lima)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Pouco Comum 2011 (Quinta da Lixa)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Herdade da Comporta 2010 (Herdade da Comporta)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Adega de Pegões Selected Harvest 2010 (Coop. Agr. Sto Isidro de Pegões)</span><br />
<br />
<b style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Espumante:</b><u style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;"></u><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Murganheira Czar Grand Cuvée 2005 (Soc. Agri e Com. do Varosa)</span><br />
<br />
<b style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Generosos:</b><u style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;"></u><br />
<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Sivipa Moscatel Roxo 2008 (Sivipa)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Maynard's LBV 2008 (Barão de Vilar Vinhos)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Vista Alegre Porto Vintage 2009 (Vallegre)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Ferreira LBV 2007 - (Sogrape Vinhos)</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">• Sandeman Tawny 40 anos (Sogrape Vinhos)</span><br />
<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px;">Para informações mais detalhadas e para consultar os medalhados d com prata e bronze, por favor consulte:</span><br />
<a href="http://www.challengeduvin.com/" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #890101; font-family: Tahoma; font-size: 12px; line-height: 18px; text-decoration: none;" target="_blank">www.challengeduvin.com</a>
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Notícia disponível@:</span><br />
<a href="http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/portugal_medalhado_no_challenge_international_du_vin__11597">http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/portugal_medalhado_no_challenge_international_du_vin__11597</a><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-23895885828956379142012-04-19T14:55:00.000+01:002012-04-19T14:59:43.023+01:00De Alijó para o mundo_Olho no Pé Pinot Noir 2009<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
Depois de o termos provado umas...300 000 vezes... temos o prazer de apresentar o Olho no Pé Pinot Noir 2009 (note-se que as 300 000 vezes referem-se também a versões anteriores, não bebemos assim tanto!!!). A expressão que antecede o título não está ali por acaso. Os Olho no Pé nascem nas encostas de Alijó, a mais de 600 m de altitude, sendo que quando o Tiago Sampaio projectou este vinho muitos o "avisaram" que seria praticamente impossível fazer um bom pinot com uvas plantadas a tal altitude... Puro engano! Este é para nós um dos melhores monovarietais da mais bela casta borgonhesa que se podem encontrar em solo nacional. E não o dizemos por sermos amigos do Tiago (facto que não escondemos antes nos traz orgulho, por esta amizade ter tido início no enorme respeito e prazer que sempre nos inspiraram os seus vinhos, ou seja, antes de sermos amigos do enólogo já éramos "amigos" do seu vinho), mas sim por estarmos efectivamente perante um grande vinho... E para além de tudo, sempre que o Tiago precisa de ouvir uma crítica "não somos meigos" (não é João Pires?).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98JPKj3bctZIam0ywPTAz3NQA3wY0tAwIP2juajFu-8zmQBf-Lar01IMIHHbfxopLmH3efrn-uxW2o-DcUrsM7tV-2xaVTqAInTG_O0Tr6SaoNnd6_i2_4vlCrf_QkNTgY0SlC1MhAIti/s1600/olho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98JPKj3bctZIam0ywPTAz3NQA3wY0tAwIP2juajFu-8zmQBf-Lar01IMIHHbfxopLmH3efrn-uxW2o-DcUrsM7tV-2xaVTqAInTG_O0Tr6SaoNnd6_i2_4vlCrf_QkNTgY0SlC1MhAIti/s200/olho.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
É usual amigos nossos perguntarem-nos: "Olho no Pé? Olho no Pé porquê?", por isso, antes de passarmos ao néctar contaremos brevemente a história do seu nome. Nas palavras do Tiago: "a ideia era ter um nome diferente mas que tivesse uma ligação muito forte com a tradição do Douro. Ora, não há tradição maior do que a pisa a pé... Mas para pisar é preciso saber, é preciso ter olho no pé." Gostaram?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Feitas as apresentações, contada a história, vamos ao que sempre nos traz aqui...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olho no Pé Pinot Noir 2009 (14,5%)_<a href="http://foliasdebaco.com/">Folias de Baco</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na cor não é tão aberto como a maioria dos pinots, antes exibindo um rubi um nadinha mais carregado, muito bonito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nariz é muito expressivo e começa logo a apaixonar, libertando sugestiva fruta preta, também framboesa, madeira a aparecer delicadamente conferindo-lhe um tostado muito leve (não mascara nada), num perfil muito elegante e fresco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Nvw-7LQ_qmu5c6yqJ4vAehWbwwM6Z8UmaqGxHSVChno5yDVgfkeGOxcEEVWh7ZI3fiqF-DdlkBYH51ZMrP4JbGanu_3KfqgSwpj5H46BMJqJoN1ILGgw4i6jiw9IqJu78QFelF7H2xDo/s1600/pinotnoir.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Nvw-7LQ_qmu5c6yqJ4vAehWbwwM6Z8UmaqGxHSVChno5yDVgfkeGOxcEEVWh7ZI3fiqF-DdlkBYH51ZMrP4JbGanu_3KfqgSwpj5H46BMJqJoN1ILGgw4i6jiw9IqJu78QFelF7H2xDo/s400/pinotnoir.jpg" width="185" /></a>A boca confirma as expectativas deixadas no exame olfactivo, boa entrada, bom volume, suave, fresco, a fruta (intensa, a explodir na boca) e a madeira a marcarem presença, num final de muito boa persistência. Nota-se ainda alguma juventude, como o próprio enólogo adverte, sobretudo na concentração da fruta, mas já está muito bom (quem tiver paciência e conseguir esperar...deixe-o ganhar um bocadinho mais com o tempo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço:<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"> 1</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">6-17</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">€ (El Corte Inglés)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Nota de Prova: Seguramente, não nos cansamos de repetir, um dos melhores pinots da nossa praça, um daqueles que celebra as características da casta mas não esquece o terroir, é dizer, reflecte também as encostas onde nasceu... Resultado:um vinho profundo e ao mesmo tempo elegante, onde os 22 meses de estágio em barrica não vêm mascarar nada, antes muito subtilmente conferem complexidade ao conjunto. Obrigado ao Tiago Sampaio por mais uma vez ter arriscado, por mais uma vez ter inovado, mostrando assim que os pequenos produtores têm muito para oferecer... </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Por isso, acabamos como começámos...De Alijó para o mundo!</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
p.s.: a próxima vez que falarmos nos Olho no Pé temos que contar a história de como surgiu o nome da empresa: Folias de Baco!</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-55557247994571985712012-04-16T17:47:00.001+01:002012-04-27T16:24:22.061+01:00Confiar no produtor ou confiar na região?O artigo é de Rui Falcão e traz para a ordem do dia uma das questões mais importantes, em nossa opinião, para o futuro dos vinhos em Portugal: defender rigidamente as denominações de origem, imposições de castas, etc. ou mostrar um pouco de abertura e permitir aos produtores (e aos consumidores) dentro de alguma liberdade fazer as suas escolhas? Interessantíssimo e apaixonante debate...<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="entrytitle_wrap" style="background-color: #f8f8ec; color: #151515; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; padding-bottom: 1.8em; text-align: justify;">
<div class="entrytitle" style="text-align: left;">
<h1 style="font-weight: 400; letter-spacing: -0.1px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<a href="http://ruifalcao.com/?p=757" rel="bookmark" style="color: black; text-decoration: none;" title="Link to Liberalismo?">Liberalismo?</a></h1>
</div>
</div>
<div class="entrybody" style="background-color: #f8f8ec; color: #151515; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; overflow-x: auto; overflow-y: auto; padding-bottom: 6px; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="postbody1"><span style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">De burocratas todos temos um pouco. A queda para a legislação, para a normalização, para a definição de regras minuciosas sobre comportamentos e costumes, a tendência para a regulamentação de todos os detalhes da vida, faz parte da condição humana. Mas em nenhuma parte do mundo essa fúria legisladora é tão marcante como na velha Europa onde tradições e costumes amiúde se confundem com obrigações e regulamentos. Da tradição até à imposição o passo é curto e o mundo do vinho está particularmente sujeito ao peso do passado, onde as palavras tradição e imposição são interpretações que no panorama vinícola europeu rimam em sintonia.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="postbody1"><span style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">As denominações de origem, com todos os constrangimentos associados, caracterizam a criação francesa do início da década de 30 do século passado, criação que esteve na base da maioria das legislações europeias. <a href="http://ruifalcao.com/wp-content/uploads/2012/04/vinho-7.jpg" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: #7f9a42; text-decoration: none;"><img alt="" class="alignleft size-medium wp-image-763" height="300" src="http://ruifalcao.com/wp-content/uploads/2012/04/vinho-7-200x300.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline; float: left; margin-bottom: 2px; margin-left: 0px; margin-right: 7px; margin-top: 0px; max-width: 580px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 4px;" title="Rui Falcao - Liberalismo" width="200" /></a>As denominações de origem fundamentam-se supostamente na experiência, na observação empírica de velhos conhecimentos passados de geração em geração. Uma experiência alimentada por séculos de rotinas que identificaram castas aptas para um terroir específico e uma série quase infinita de parâmetros que forçaram a criação de regras rígidas que, em casos extremos, podem acabar por representar uma imposição aos agricultores da região. A instituição de regras determinou os conceitos de legalidade e ilegalidade, o correcto e o incorrecto, o admissível e o proscrito, partindo da experiência acumulada de séculos, alimentada pelo velho método pragmático de tentativa e erro.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="postbody1"><span style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">Este é o modelo francês essencial, o protótipo que justificou a criação das principais denominações históricas. Quando exportado para as diferentes denominações europeias o conceito perdeu alguma da sua validade ao não cumprir os princípios base de pretender retratar experiências de séculos. Demasiadas regiões portuguesas e europeias foram criadas por simples burocratas sem experiência que de forma artificial legislaram sobre temas que desconheciam. Outras nasceram para servir interesses instalados, por vezes desenhadas em redor de adegas cooperativas, justificadas por causas económicas e políticas em detrimento da racionalidade da vinha e dos solos. É essa realidade que explica a escolha despropositada de tantas castas obrigatórias e aconselhadas ou o impedimento de castas válidas em outras denominações.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="postbody1"><span style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">Regras europeias que, apesar das virtudes implícitas, fomentam o imobilismo e uma forte limitação comercial face a países com legislações mais liberais. No novo mundo, em países como a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Chile, Argentina, Estados Unidos da América ou Canadá, os impeditivos legais e as imposições legislativas são quase inexistentes seguindo uma doutrina avessa a leis que criem demasiados limites e barreiras. Acima de tudo, no novo mundo não são aceites desculpas para maus vinhos. Como tal não existem limitações ou orientações oficiais na escolha de castas, solos, tempos de estágio, rendimentos por hectare e demais parâmetros. As regras são definidas pelo mercado, pela vontade e consciência de cada produtor. Promove-se a confiança no produtor em detrimento da confiança na região. As uvas podem chegar de qualquer ponto do país, sem limites geográficos, permitindo assim diluir o peso das condicionantes climáticas que impõem o carácter de cada colheita. Pretendem-se criar vinhos mais ou menos uniformes, consistentes, imutáveis, vinhos que permitam alimentar uma ligação de confiança e previsibilidade no consumidor.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="postbody1"><span style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">A ousadia do livre arbítrio, a liberdade de escolha, é o conceito mais atraente do novo mundo. E é também a sua melhor arma, por permitir uma adaptação rápida à evolução dos mercados, por ser flexível, por diminuir o tempo de reacção face a qualquer ameaça. Mas também ajuda a despir os vinhos de temperamento e carácter, convertendo-os em meros produtos, sem histórias para contar, sem momentos de paixão, sem desilusões, surpresas e momentos de glória. Encontrar um ponto de equilíbrio entre a proibição europeia e o liberalismo feroz do novo mundo permitiria a criação de vinhos portugueses que tivessem origem em diferentes regiões nacionais, ou, quem sabe, em vinhos com origem em distintas regiões europeias. Porque não?</span></span></div>
</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-9657974859835718542012-04-13T09:59:00.000+01:002012-04-13T10:00:43.651+01:00Coche 2010_by Niepoort<div style="text-align: justify;">
Em primeira mão o Wine Of Us apresenta a primeira edição (engarrafado ano início deste ano) daquele que pretende ser uma referência no universo dos brancos do Douro, o Coche 2010 by Niepoort. Segundo o produtor, várias foram as tentativas para conseguir "um branco [de qualidade superior] com maloláctica onde se pudesse prolongar o estágio, tanto em barrica como em inox. Mas o Douro é uma região quente, mesmo nas zonas mais altas e na maior parte dos anos não se conseguiu ter acidez suficiente para o fazer." Ora, para nosso deleite 2010 permitiu a façanha e aí está o branco superior da Niepoort, depois de 12 meses de estágio em carvalho francês (onde fez a fermentação maloláctica) e 5 em inox. Mas vamos ao que realmente interessa...</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho275RB-s5E7R57YE-rZZbTSG15RC-A6CNQWQmPoaTw98WBANOmhNolQhwOJkvSgY5UBE6l-7GKXx88GQoGatuUaqr75xNNXyddsOU0-zucau9fBo8cPbD1aRJfZxzZ2MVfAb2lQCiYF7f/s1600/IMG_0002.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho275RB-s5E7R57YE-rZZbTSG15RC-A6CNQWQmPoaTw98WBANOmhNolQhwOJkvSgY5UBE6l-7GKXx88GQoGatuUaqr75xNNXyddsOU0-zucau9fBo8cPbD1aRJfZxzZ2MVfAb2lQCiYF7f/s320/IMG_0002.JPG" width="320" /></span></a></div>
<a name='more'></a><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
Coche 2010 (13,5%)</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
Cor cristalina, muito límpida.</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
No aroma ainda um pouco fechado e marcado pela madeira, mas com o passar do tempo foi aparecendo alguma fruta, muitos frutos secos, manteiga, tostado intenso (mas atractivo), num perfil muito fresco e elegante.</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
Na boca é onde este vinho, na nossa opinião, verdadeiramente se revela, com uma entrada muito boa, a madeira rapidamente se começa a fazer sentir, aparece alguma fruta, citrinos, oferecendo um final longo e persistente. De assinalar a excelente acidez e frescura.</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
Preço: <span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;">55-60</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">€</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Nota de Prova: </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Nas palavras do senhor Feliciano Branco: "Não sei quem o trouxe, mas arrisco-me a dizer que é o melhor vinho da mesa". Não sabemos se seria o melhor ou não, o gosto quer-se assim mesmo: subjectivo... Mas uma coisa é certa, e</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">stamos indubitavelmente perante um dos brancos maiores do Douro: m</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">uito elegante, suave, fresco, e com a acidez no ponto. Parece-nos que ganhará (muito) com o tempo em garrafa... e esperamos continuar por cá para o comprovar. </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">O nosso primeiro encontro foi na Essência do Vinho, pela mão do Carlos Raposo, e logo aí ficámos maravilhados. O Carlos prometeu então que em próximos repastos teríamos a honra de o degustar novamente (em ambiente mais propício)... promessa feita, promessa cumprida. Obrigado Carlos! Obrigado também à Família Branco, por mais uma vez nos ter dado guarida, obrigado à trupe do costume, companheiros de sempre, e ao Eric e à Mafalda, que tiveram aqui o seu baptismo de fogo! </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"> </span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">Em jeito de post-scriptum dizer que também aqui se cumpre o velho brocardo do "não há bela sem senão". O senão, de dimensão considerável, convenhamos, é o preço...mas isso acho que vocês já tinham percebido.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-35175328792398998742012-04-11T12:21:00.002+01:002012-04-11T12:21:27.101+01:00Cavalo Maluco 2007<div style="text-align: justify;">
Cavalo Maluco ou "Crazy Horse", em homenagem a um dos mais relevantes Chefes do povo Sioux, sobretudo não confundir com o <a href="http://www.lecrazyhorseparis.com/">Crazy Horse de Paris</a> (embora a confusão não fosse totalmente desagradável), resulta de um projecto de José Abreu L. da Mota Capitão na Herdade do Portocarro, mais um belo projecto acrescente-se.<span id="goog_8112871"></span><span id="goog_8112872"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdmjEHNj2SetqZHCX4MIrYCNocTfpDWpnolE8jJrfiVCAP626wEqWEGPKJojLbdbryyhCZtl4uCCcftuC0mnX_stLpjD4-dnBxUpOIYJifth3NAAsaXDerUBr3tUTVwWQDuhd_jvOfAfi9/s1600/cavalo+maluco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdmjEHNj2SetqZHCX4MIrYCNocTfpDWpnolE8jJrfiVCAP626wEqWEGPKJojLbdbryyhCZtl4uCCcftuC0mnX_stLpjD4-dnBxUpOIYJifth3NAAsaXDerUBr3tUTVwWQDuhd_jvOfAfi9/s1600/cavalo+maluco.jpg" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a>Cavalo Maluco 2007 (13,5%)<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Muito profundo na cor, púrpura, quase impenetrável (a revelar a intensidade da extracção).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No nariz, inicialmente, algum cavalo (suor, a fazer jus ao nome embora já se tenha referido que este pretende homenagear aquele grande Chefe Sioux) mas muito ténue e que logo desaparece para dar lugar a fruta preta bem madura, sendo que conforme vai abrindo se vai tornando mais complexo: uma inesperada fruta mais fresca, especiarias (a madeira, superiormente integrada, a fazer-se sentir), uva macerada...sempre em mutação, sempre num crescendo de complexidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é muito boa, grande volume, fruta (muita e sempre em mutação), especiarias, e leve tostado (que não mascara nada, é dizer, a madeira não se sobrepõe antes completa o conjunto) taninos firmes mas muitos agradáveis (com certeza já suavizaram com o tempo em garrafa), e muito boa acidez (não chega a picar, mas obriga a salivar), num final longo e de grande persistência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">Preço: 30</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nota de Prova: Grande vinho, a mostrar claramente que há grandes vinhos em todas as regiões do país (e não só só no Douro e Alentejo), e que as Terras do Sado não são apenas propícias aos moscatéis (por falar em Moscatéis veio-nos à memória o "indecente", de tão maravilhoso, Moscatel com Armagnac da José Maria da Fonseca ( o com Cognac não é menos indecente, mas destina-se apenas à exportação), mas adiante...Estamos, de facto, perante um vinho enorme, complexo, de grande personalidade...e que ainda terá a ganhar com o tempo em garrafa, já que nos parece que a sua estrutura aliada a belíssima acidez lhe permitirão receber o tempo de braços abertos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-81100238885954280312012-04-05T20:44:00.000+01:002012-04-05T20:45:57.675+01:00Herdade dos Grous Moon Harvest 2008<div style="text-align: justify;">
Desde o primeiro momento que somos apaixonados por este <a href="http://www.herdadedosgrous.com/">projecto</a> que vai muito para além da produção de vinho (albergando também as componentes de enoturismo, produção de carne, frutas e legumes, azeite e criação de cavalos)... O primeiro vinho que bebemos da herdade de Albernoa (Beja) foi o Colheita Tinto 2007, e desde logo ficámos "agarrados". O 23 Barricas também está no nosso leque de preferências, ou seja, muito nos agrada o que é feito por Luís Duarte e pela sua equipa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Neste Grous, como o próprio nome indica, a vindima foi realizada de noite (Moon Harvest). Para além dos benefícios que são apontados a esta prática, sobretudo o facto de as uvas entrarem na adega mais frescas, dizer também que funciona como poderosíssima "arma" de marketing, sendo que também neste departamento a Herdade dos Grous dá cartas. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoXRUQXt0tOY3onK5FaYAEa3iPLmIQubOiX2tDqEKip2bmCcOaDk56aWw6SxSan5_BKAjgtYXWgs5qhzOMqNiqAcRSPDBq0r4mhPvN_427x8cH07ZYsdDo3PUQNEpyBXOxSRwtwqvs7_iw/s1600/grous.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoXRUQXt0tOY3onK5FaYAEa3iPLmIQubOiX2tDqEKip2bmCcOaDk56aWw6SxSan5_BKAjgtYXWgs5qhzOMqNiqAcRSPDBq0r4mhPvN_427x8cH07ZYsdDo3PUQNEpyBXOxSRwtwqvs7_iw/s1600/grous.jpg" /></a></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Herdade dos Grous Moon Harvest 2008</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alicante Boushet 100%, apresenta um rubi profundo, carregado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No nariz é doce, cheio de fruta bem madura, quase em compota, e com deliciosas notas tostadas da madeira, que se revela muito bem integrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é muito boa, a fruta enche a boca toda e é pontuada por um tostado leve muito agradável, num conjunto muito elegante e de grande qualidade. Só o final poderia ser um pouco mais longo, mas ainda assim não macula o conjunto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço: 26<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">€</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nota de Prova: Grande vinho Alentejano. É certo que segue as tendências mais modernas, mas ninguém pode dizer que não estamos perante um grande vinho, um vinho que deu enorme prazer...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-22448476242170568432012-04-03T15:11:00.000+01:002012-04-03T15:11:02.827+01:00O Novo Mundo no Wine Of Us<div style="text-align: justify;">
O Novo Mundo (e não só, e este não só tem, sobretudo, um nome: Cavalo Maluco...mas não nos adiantemos!) num jantar memorável...uma espécie de Amigos convidam Wine Of Us onde se juntaram vinhos da Califórnia (Napa Valley), Chile e Austrália, quase todos monovarietais Cabernet Sauvignon (apenas no Australiano à Cabernet se juntou a Syrah ou Shiraz).</div>
<div style="text-align: justify;">
Foram bebidos, do Novo Mundo, os seguintes vinhos:</div>
<div style="text-align: justify;">
- MarkHam Vineyards 2006 (Napa Valley)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Los Vascos 2008 (Chile)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Mount Veeder Winery 2008 (Napa Valley)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Penfolds Koonunga Hill 2008 (South Australia)</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5b8oyiIih9ZvUCX8Hi7Pc7lBWVOOnNCdOCIKKODkz_p455vvi_8vd53GtG9fJGK74dEXD53qsdoQupFS2XFh3ZRQtlJFGOPCV3h0jhgazAWyd_ioozs9MZBnKr13iQlMeh8F0o6BHRMWz/s1600/novo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5b8oyiIih9ZvUCX8Hi7Pc7lBWVOOnNCdOCIKKODkz_p455vvi_8vd53GtG9fJGK74dEXD53qsdoQupFS2XFh3ZRQtlJFGOPCV3h0jhgazAWyd_ioozs9MZBnKr13iQlMeh8F0o6BHRMWz/s320/novo.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MarkHam Vineyards 2006 (14,2%)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este foi o primeiro vinho da noite, um Cabernet de 2006 que conheceu a luz depois de um prolongado estágio em barrica (2 anos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em termos de cor não revelava ainda muita evolução apresentando uma cor rubi, ainda, bastante carregada, mostrando apenas ténues laivos tijolo (quando agitado).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No nariz alguma carne crua, suor e couro (a "amiguinha" breta a revelar-se), mas nada que tornasse o vinho insuportável, alguma fruta, num perfil marcadamente quente e de madeira intensa (bastante baunilha).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca fruta, ainda que não muito expressiva, algum volume, pimento verde, algum couro, pouca acidez e com o álcool a pontuar um final de alguma intensidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço: 33-35<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOD8wQyXwOBv-xVHhPBNGuBR9t3EqWUMUSvRWuH1eKMrClh6mevxYiGcZMiGAPvfInIi5ksGyO3PPqnMi1AEXHTHrJ1FqKVyMH3ec1r2GvRcrkjY65plXCwTaWnV9LAb7wBbUfbJouTGMK/s1600/ladys.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOD8wQyXwOBv-xVHhPBNGuBR9t3EqWUMUSvRWuH1eKMrClh6mevxYiGcZMiGAPvfInIi5ksGyO3PPqnMi1AEXHTHrJ1FqKVyMH3ec1r2GvRcrkjY65plXCwTaWnV9LAb7wBbUfbJouTGMK/s320/ladys.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">as lady`s</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Los Vascos 2008 (14%)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Rubi intenso, muito bonito na cor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em termos de aroma pimento verde e pouco mais, a mostrar o carácter mais marcado da casta, algum floral, e algumas sugestões de amêndoas (interessante madeira).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é interessante mas sempre a afunilar, leque bem aberto no início que se vai fechando muito rapidamente, revelando-se magro e apresentando um final muito curto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço: 6<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkswYeaMm0X_fFzpgJ0w3s6t_GWj8BinAq_ucnh8Htz1X7bavE7lZ9amV8tMUiRxQaKbRJi1ZR_-VPRLIxKd-ci2zc2tIVNA3NQirqbzmHuZhkT0avdhSX4pvBYFwZKdce6ego6E66TXxN/s1600/mens2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkswYeaMm0X_fFzpgJ0w3s6t_GWj8BinAq_ucnh8Htz1X7bavE7lZ9amV8tMUiRxQaKbRJi1ZR_-VPRLIxKd-ci2zc2tIVNA3NQirqbzmHuZhkT0avdhSX4pvBYFwZKdce6ego6E66TXxN/s1600/mens2.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">panorâmica by Pedro Branco</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mount Veeder Winery 2008 (14,5%)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Belíssimo rubi, intenso mas não muito carregado (pode ver-se através do copo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No nariz intensas sugestões a pimento verde (quase que chegou a picar), fruta a aparecer por trás, boa madeira, num nariz muito fino e atractivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é boa, menos doce do que se poderia imaginar, bom volume, gordo, muito pimento verde, fruta a tentar emergir (e com o tempo foi emergindo), tosta suave e final longo, persistente e algo picante...muito interessante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço: 30-35<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ1CBaXbccyMqHEAjO9szfN4PRo_IilZCZeO4ghB2cBExmd2uTG8NABwOOvkecq2pb8hyphenhyphenmKZG5jygsXE6rk1OQl3NQLbsGAKk6k7SAXxpQfedW8ZQ-Qn6FbvgaGV72wdoy7G0OTaPT6zTp/s1600/mens1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ1CBaXbccyMqHEAjO9szfN4PRo_IilZCZeO4ghB2cBExmd2uTG8NABwOOvkecq2pb8hyphenhyphenmKZG5jygsXE6rk1OQl3NQLbsGAKk6k7SAXxpQfedW8ZQ-Qn6FbvgaGV72wdoy7G0OTaPT6zTp/s320/mens1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">panorâmica by Pedro Branco</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Penfolds Koonunga Hill 2008 (13,5%)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste vinho à Cabernet Sauvignon juntou-se a Syrah, talvez procurando-se o perfil mais verde, mais fresco da cabernet e o perfil mais quente, mais maduro e frutado da syrah...e não é que resulta!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Rubi carregado na cor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nariz com intenso caramelo, que se foi tornando mais ténue com o tempo, algum verde, fruta vermelha, sobretudo framboesa, e um toque químico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca sente-se imediatamente a framboesa, o pimento verde e algum caramelo, num conjunto que se apresenta fresco, com muito boa acidez e muito suave.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço: 10-11<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nota de prova: Foi um maravilhoso jantar, é essa a nota que se deve reter (que estes vinhos acompanharam muito bem). De facto, as estrelas da noite foram a família Barros, o Hélder e o Fernando Guedes (e respectivas famílias) por nos terem proporcionado noite tão memorável. Um agradecimento também aos companheiros de sempre, Pedro e Filipe Branco, e à Orquídea, à Maria, à Tânia, a Faty por emprestarem tanta beleza a estes jantares. Por último, uma palavra de enorme apreço e admiração por todo o staff da Enoteca Douro-Quinta da Avessada...pelo carinho, boa disposição e paciência com que sempre nos recebem (especialmente à Marisa por ter abrilhantado a noite com aqueles dois fados...a fazer lembrar outra Mariza!).</div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-80597560821695643842012-03-26T12:24:00.000+01:002012-03-26T12:24:59.403+01:00Borat ensina!<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/GvSsKZ-Kl9M?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br /><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-68717704334044868192012-03-23T14:48:00.000+00:002012-03-23T14:48:15.238+00:00Quinta do Monte D´Oiro_Vinha da Nora 2002<div style="text-align: justify;">
Já nem nos lembrámos em que momento é que abrimos esta garrafa (algures entre Outubro e o início de Dezembro) . Lembrámos sim a nossa excitação quando a vimos ("tão sozinha, é nossa!"...tipo mon chéri). Estava rodeada de outros vinhos, todos bem mais recentes, jovens e com rótulos que afirmavam isso mesmo, mas desde que a vimos não conseguimos desprender o olhar...confirma-se pois que há amores à primeira vista. A <a href="http://www.quintadomontedoiro.com/">Quinta do Monte D´Oiro</a> representa a materialização de um sonho de <a href="http://www.quintadomontedoiro.com/oprodutor.html">José Bento dos Santos</a> e produz alguns dos melhores vinhos da Estremadura, agora Região de Vinhos de Lisboa. Mas vamos ao que interessa...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp6ICl2cdeQHLcxgjUUNoJVd69UM5d_AKhYjANAD5dKIe-Wtxfag0zZOwSZWlAAkloX6SilsdKBoAV1-0wmsIP-4_i2OcOaTjGtiRO-UdyG2gtSCMRfOiuXXWND5GiiVJc8ai_2jsfkXeY/s1600/Vinha+da+Nora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp6ICl2cdeQHLcxgjUUNoJVd69UM5d_AKhYjANAD5dKIe-Wtxfag0zZOwSZWlAAkloX6SilsdKBoAV1-0wmsIP-4_i2OcOaTjGtiRO-UdyG2gtSCMRfOiuXXWND5GiiVJc8ai_2jsfkXeY/s320/Vinha+da+Nora.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
Vinha da Nora 2002 (13%)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Feito (quase) exclusivamente a partir da casta Syrah, sendo que as posteriores versões passaram a ostentar essa mesma informação, no copo mostrou belíssimos tons tijolo (um vermelho acastanhado a denotar a evolução, o envelhecimento do vinho).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando cheirado revelou-se, a princípio, muito fechado (devíamos ter deixado o vinho respirar convenientemente...), sendo que com o tempo começou a libertar aromas a cedro (aposto que já têm o óleo de cedro à mão), uma certa doçura, melaço, fruta vermelha bem madura, um toque a borracha...mas sempre a mudar, a demonstrar a enorme complexidade que o tempo lhe vem conferindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na boca a entrada é doce, um nadinha doce, e resvala muito rápido para o meio/fim de boca...mas aí revela-se em toda a sua "beleza", suave, elegante, confirmando a complexidade que o nariz já tinha anunciado: a fruta (embora não tão expressiva), as sugestões de cedro e borracha, um bom tostado, num conjunto bastante complexo. O final é agradável, muito agradável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preço: <span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;">11</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">Nota de prova: Este blog, como é sabido, não dá notas...mas se desse só podia ser esta: comprem! Apesar de não o termos decantado suficientemente este vinho deu-nos enorme prazer, e é isso que para nós define um vinho...o prazer que é capaz de proporcionar...Pena é que, ao que parece, este Vinha da Nora tenha conhecido a sua última versão em 2005. Com efeito, não consta agora do catálogo (renovado da Quinta do Monte D´Oiro), pelo que se impõem ainda mais a recomendação...comprem e depois de provar deixem aqui o vosso parecer!</span></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-56464812123671045032012-03-20T13:49:00.000+00:002012-03-20T13:49:42.722+00:00Quinta do Côtto DOC 2005<div style="text-align: justify;">Antes de falarmos do último LBD, a todos os níveis memorável, resolvemos ir ao arquivo e trazer a lume algumas provas "atrasadas"...Nesta conformidade começaremos por falar do Qta do Côtto Tinto 2005, proveniente de uma belíssima propriedade situada no coração do Douro e elaborado a partir de vinhas com mais de 10 anos de idade.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0WrwZXiN32PIpBqUFMqoBFeqTCZ5EY59zNSwcqf-bwciqyat66Qnu9fyHfGmXmBjPBlk7T4VRNpVPGUoZF8sD9e5cqrWRF20W7A9S76tZ8N0UFOTn48pcoxDOm7qmYVMoOBuIdKKvOwCA/s1600/Qta+C%C3%B4tto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0WrwZXiN32PIpBqUFMqoBFeqTCZ5EY59zNSwcqf-bwciqyat66Qnu9fyHfGmXmBjPBlk7T4VRNpVPGUoZF8sD9e5cqrWRF20W7A9S76tZ8N0UFOTn48pcoxDOm7qmYVMoOBuIdKKvOwCA/s200/Qta+C%C3%B4tto.jpg" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><a name='more'></a><div style="text-align: left;">O Qta do Côtto Tinto 2005 (13%) resulta de um blend de Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Sousão.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">No copo mostra um rubi bem carregado.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Quando levado ao nariz pareceu, imediatamente, algo reduzido (consultar decanter linguístico), sendo que com o passar do tempo esta sensação foi desaparecendo dando lugar a alguma fruta preta fresca, mas também com uma secção bem madura.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Na boca a entrada é bem agradável, meio com bom volume, fruta, um toque de madeira conferindo um tostado interessante num final longo e muito interessante.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Preço: <span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif;">8</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div><div style="text-align: left;"><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"><br />
</span></div><div style="text-align: left;"><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">Nota de Prova: Este vinho, tendo em conta o preço, é uma opção muito interessante. O facto de já ter passado algum tempo em garrafa abona em seu favor, revelando-se mais polido, mais redondo, mas apresentando ainda muito boa estrutura...</span></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-19394472544486538872012-03-12T18:06:00.000+00:002012-03-12T18:06:25.347+00:00Pôpa Doce 010<div style="text-align: justify;">O vinho de que tanto se fala, e ainda se há-de falar mais com as temperaturas a subir insistentemente e a anteciparem a Primavera, chegou ao Wine Of Us. Com efeito, aproveitámos o Dia Internacional da Mulher, que é também o do aniversário da mãe e da sogra dos owners deste blog, para abrir este Pôpa Doce (Tinto) 010, do qual se fizeram apenas 2010 garrafas (todas numeradas)...a 1477 "morreu" às nossas mãos!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUP69Fp7rPMGsdPW5WaEciDWq3AO8gjOTh58bA38wvFIiZ-swMiYqayPpFe5LsVyJODw14hDv6QIWZ7OgUKBDr1QVJr8WHW7JuBhopOJ2HKcqTujCdonpxN6yt6d95loUXZ_IjKsqFWtNe/s1600/popa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUP69Fp7rPMGsdPW5WaEciDWq3AO8gjOTh58bA38wvFIiZ-swMiYqayPpFe5LsVyJODw14hDv6QIWZ7OgUKBDr1QVJr8WHW7JuBhopOJ2HKcqTujCdonpxN6yt6d95loUXZ_IjKsqFWtNe/s320/popa.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Não foi a primeira vez que provámos este vinho. Tínhamos aliás provado já a versão de 09, enquanto se afinava o produto, mas pensámos que este 010 está mais bem conseguido. Este tinto doce, que não é licoroso (não se confunde, portanto, com Vinho do Porto, não recebendo qualquer álcool adicional, nomeadamente aguardente) nem pode ser conotado como um late harvest (colheita tardia, já que as uvas são colhidas antes de serem atacadas pela <i>botrytis cinerea</i>), é praticamente único na região do Douro (e mesmo no país se conhecem poucos exemplos)! Apresenta-se como um vinho descontraído e leve, ligeiramente doce (mas sem enjoar), que se deve beber fresco, por isso mesmo companhia ideal para uns belos fins de tarde (alternativa muito interessante à cerveja).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0pk0qeExGe6_T1P9noFzPACd3yAx8eprDGUgbQDDPR1NaSRBfdzW2C4OeT7rf75o7KwOdBRgEhNzWs3-_hsXny15Cp5DxpigQaYBcIch7_fGfv5VOyzfQNUb-flxejraZV_WpCQs1qtTm/s1600/pops.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0pk0qeExGe6_T1P9noFzPACd3yAx8eprDGUgbQDDPR1NaSRBfdzW2C4OeT7rf75o7KwOdBRgEhNzWs3-_hsXny15Cp5DxpigQaYBcIch7_fGfv5VOyzfQNUb-flxejraZV_WpCQs1qtTm/s320/pops.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A garrafa é lindíssima e guarda um néctar de cor intensa (mas não muito carregada), vermelha com laivos violetas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No nariz apresenta-se fresco, a doçura a fazer-se notar, alguma fruta vermelha e muito caramelo (que se vai perdendo com o tempo, dando lugar a fruta mais intensa).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na boca é entrada é, como não podia deixar de ser, doce, mas uma doçura que mesmo os mais reticentes não acharão excessiva, nota-se alguma fruta (sem ser exuberante), pouco volume (como se pretende), e sem grande persistência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nota de Prova: Bom, se lermos a análise de boca poderá pensar-se: mas que raio, então eles vêm pra aqui recomendar um vinho pouco exuberante na fruta, com pouco volume e sem grande persistência?!!É isso mesmo...Note-se que o que foi descrito acima corresponde efectivamente à realidade...Mas não se trata de nenhum defeito, o vinho foi projectado assim e é por isso mesmo que proporciona tanto prazer...leveza, frescura, pouco álcool (9,5%), pouca estrutura...DELICIOSO!Por isso a nota de prova: com amigos, ´amigas`, pessoas mais ou menos especiais, num qualquer fim de tarde façam-se acompanhar deste vinho e, temos a certeza, não se esquecerão desse fim de tarde.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Preço: 11<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">€</span></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-90548890073469026782012-03-08T14:40:00.001+00:002012-03-08T14:41:19.928+00:00Iniciação à Prova<div style="text-align: justify;">À boleia do fantástico <a href="http://totalharmonicwines.blogspot.com/">totalharmonicwines.blogspot.com</a>, deixamos aqui uma pequena introdução à degustação que poderá ajudar aqueles que se iniciam no mundo dos vinhos. A linguagem é simples e permite a todos amplo entendimento. Leia criticamente, ponham em prática criticamente...Ao que nos concerne, é como se não lêssemos a parte do cuspir...e não só porque não dispensamos a apreciação retonasal!</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUWAQcnjFl5G0SeFdti7sZ97AFnH1UqIHAd8T6H8klyd-J8oRuFpRRSptBP6bNo1yDA4Fyjg8pUDSv9bMM0CsdpOer8MbEEbt0izyP57UMCdA1woU-y3jxIWI5nYW9JqmERSurB8UVmM90/s1600/provas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUWAQcnjFl5G0SeFdti7sZ97AFnH1UqIHAd8T6H8klyd-J8oRuFpRRSptBP6bNo1yDA4Fyjg8pUDSv9bMM0CsdpOer8MbEEbt0izyP57UMCdA1woU-y3jxIWI5nYW9JqmERSurB8UVmM90/s1600/provas.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;"><span style="font-size: xx-small;">google images<br />
</span></td></tr>
</tbody></table><a name='more'></a><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A aparência e os aromas do vinho oferecem dados fundamentais quanto a suas qualidades, defeitos e potencial. O exame da cor e a inalação dos aromas, primeiras etapas da degustação, podem ser suficientes para recusar um mau vinho, bem como para saber que ele é bom ou extraordinário. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A prática da degustação é fácil. Trata-se simplesmente de memorizar os aromas e os sabores de um grande número de vinhos diferentes. Aprende-se facilmente a reconhecer os aromas particulares de uma cepa, a distinguir o gosto dos vinhos de países quentes em relação ao dos de climas temperados, um vinho jovem de um vinho velho, um vinho mau de um bom.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O aspecto do vinho revela muito sobre ele. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Primeiro, segure o copo diante de um guardanapo branco, uma parede branca ou uma folha de papel branco colocada sobre a mesa. A claridade do vinho, seu brilho, a profundidade de sua cor e suas eventuais bolhas de gás carbónico são observados melhor olhando de cima, com o copo colocado sobre a mesa.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1- Incline o copo afastando-o, até que ele fique quase na horizontal. Isso lhe permitirá examinar a cor, assim como a largura e o tom da “borda”.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">2- Segure seu copo pela haste ou pelo pé, entre o polegar e o indicador, afim de ver claramente o vinho. Faça uma primeira tentativa aspirando pelo nariz antes de o vinho girar no copo.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">3- Faça o vinho girar no copo. Para imprimir um movimento de rotação, a maioria dos destros lança suavemente o copo no sentido anti-horário. Com isso, os cheiros se desprendem mais amplamente e o vinho evolui rapidamente com o arejamento forçado.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">4- Examine as “pernas” ou “lágrimas”: elas são espessas ou finas: descem lenta ou rapidamente pelas paredes internas? Inale o vinho alternando inalações curtas e profundas, suaves e insistentes. Concentre a atenção nos odores e no que eles evocam para você.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">5- Examine o vinho levando à boca um gole razoável; “mastigue-o” na boca durante alguns segundos, depois aperte os lábios e aspire o ar para “arejar” o vinho.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cuspir Os degustadores cospem simplesmente para evitar qualquer risco de embriaguez e para manter o espírito desanuviado quando têm de analisar vários vinhos durante uma mesma sessão. É aconselhável que todos façam o mesmo. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p>Nota: Este passo pode ser, sabiamente, ignorado!</o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O que é preciso anotar </b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Além da descrição da cor e do buquê, a boa anotação de degustação deve incluir uma descrição relativamente abjectiva do estilo geral do vinho (encorpado ou leve, de acidez fraca ou viva, com aromas simples ou complexos, equilibrados ou desbalanceado, longo ou curto, etc.), de seus gostos e sua qualidade, independentemente dos elementos em separados. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Como avaliar a qualidade</b> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Aprendemos como descobrir e de pois descrever o vinho em suas características básicas – cor, nariz corpo, tanino, acidez, gostos etc. -, mas ainda não como julgar sua qualidade. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A persistência no final de um vinho dá uma indicação confiável de sua qualidade: os aromas e os sabores se exprimem agradavelmente no fundo da boca e duram por vários segundos de pois de o vinho ter sido engolido. Os vinhos de menor qualidade possuem sempre pouca persistência no final.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fonte: Larousse do Vinho<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">P.S.: Apesar de tudo nunca se esqueçam...vinho bom é aquele que nos dá prazer: gostamos é bom, não gostamos é mau (numa perspectiva subjectiva), independentemente dos méritos que outros lhe possam apontar!</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-49185274989088227772012-03-05T14:31:00.000+00:002012-03-05T14:31:29.047+00:00Prova Lavradores de Feitoria no Traga-Mundos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_dxGGp1nAOSmOXSMhdrcyopLSpsKd6PJPBnEE63GoAnoI2dyxjpwO657kM19nrB0TVp4tUjUeNyjyUI_054jx-SGmRNiH56RSSd76QJdptEh5dl9qw-z4_D8fjA8PI-F8mDou9_eQeG3R/s1600/lavradores+de+feitoria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_dxGGp1nAOSmOXSMhdrcyopLSpsKd6PJPBnEE63GoAnoI2dyxjpwO657kM19nrB0TVp4tUjUeNyjyUI_054jx-SGmRNiH56RSSd76QJdptEh5dl9qw-z4_D8fjA8PI-F8mDou9_eQeG3R/s400/lavradores+de+feitoria.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">A convite da <a href="http://www.lavradoresdefeitoria.pt/">Lavradores de Feitoria</a> e do espaço <a href="http://www.traga-mundos.blogspot.com/">Traga-Mundos</a> lá nos apresentámos no passado dia 13 para uma prova que contou com a presença da sua equipa de enologia, nomeadamente Paulo Ruão (responsável máximo). Foram provados os seguinte vinhos (por esta ordem):</div><br />
<div><div style="text-align: justify;">- Três Bagos Sauvignon Blanc 2010</div></div><div><div style="text-align: justify;">- Três Bagos Tinto 2008</div></div><div><div style="text-align: justify;">- Quinta da Costa das Aguaneiras Tinto 2008</div></div><div><div style="text-align: justify;">- Meruge Tinto 2008</div><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Dos vinhos provados e de que falaremos na generalidade retivemos o Sauvignon Blanc e o Meruge. Por esse simples facto, começaremos por falar dos outros dois.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBQipeiM_zLcKcgL1LSk7ccs8aQGc9I9cJeUE7ibys9V__u7QltskTrUmtz87PPLulpY9o5ewrLQZQ40GDJ2meHcrl2CIvHlBftuCX8qQzz1Zwsyl9d-h0FRmWy9ggkfG0UuqHLNcDx-tg/s1600/Tr%C3%AAs+Bagos+tinto+2008+BR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBQipeiM_zLcKcgL1LSk7ccs8aQGc9I9cJeUE7ibys9V__u7QltskTrUmtz87PPLulpY9o5ewrLQZQ40GDJ2meHcrl2CIvHlBftuCX8qQzz1Zwsyl9d-h0FRmWy9ggkfG0UuqHLNcDx-tg/s320/Tr%C3%AAs+Bagos+tinto+2008+BR.jpg" width="96" /></a></div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Quanto ao Três Bagos Tinto é um vinho sobejamente conhecido e, praticamente, dispensa apresentações. É um vinho seguro e um entrada de gama de qualidade e créditos firmados. Um tinto moderno: fruta q.b., quente, alguma doçura, descomplexado... que agradará a uma franja muito maior de consumidores! E parece-nos que o que provámos estva mais limpo de nariz do que outras garrafas que já tivemos oportunidade de abrir.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNSaqK7hP5MhOkKTYtMivi-v4cd3qZ7lAGFgDcoqTQyGC8SEtTOQY1DfSWNOTll8XM3i178mXx1IbCWPF-t_q7LNuqV_rzXemPjJvBkR1x0Qhs-F2s8eeJj_etAS4EdD8NjlADRazx23KL/s1600/quinta+da+costa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNSaqK7hP5MhOkKTYtMivi-v4cd3qZ7lAGFgDcoqTQyGC8SEtTOQY1DfSWNOTll8XM3i178mXx1IbCWPF-t_q7LNuqV_rzXemPjJvBkR1x0Qhs-F2s8eeJj_etAS4EdD8NjlADRazx23KL/s1600/quinta+da+costa.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Já o Quinta da Costa é revela um estilo profundamente diferente, onde o que se buscou foi expressar o terroir do Douro...é portanto um vinho muito estruturado, concentrado, com muita fruta, mais complexo e duro que o anterior...um vinho da ´velha guarda`.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQUH4YXSLy0F4CZWhmJRyDoNkI7c3SNncoWO2MZyrMIc2BmtTigwcwDbBhwxx8eZk5KAeG4lMBDXJaGZzhSJ1jtyHEQceI_ibBTqNPO0h7lvkyL58tqJnBgXpM3mLvTefqLUHB51VprBYK/s1600/sauvignon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQUH4YXSLy0F4CZWhmJRyDoNkI7c3SNncoWO2MZyrMIc2BmtTigwcwDbBhwxx8eZk5KAeG4lMBDXJaGZzhSJ1jtyHEQceI_ibBTqNPO0h7lvkyL58tqJnBgXpM3mLvTefqLUHB51VprBYK/s200/sauvignon.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Pessoalmente o que mais nos surpreendeu foi este Sauvignon Blanc 2010. Com efeito, aqui está um belíssimo branco do Douro, a um preço muito interessante (cerca de seis euros). Muito fresco, com alguma fruta, mas não em exagero como agora se vê em muitos brancos (do Douro e não só), onde a casta moscatel é utilizada para dar um carácter mais frutado e floral (alguma acidez também), mineral e com uma acidez picante (daquelas que chega a morder), fantástica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj40eiYUePSiw9KETgmJ_sBl6lmMWG-wU7bJxJcjaYyipCAQmrE_0daXJiIBtqsRB3EL_QM0LgxZtNMjPoa9J2DGpIcaq7dUiSS9sIqotwZhelm_9UJXxAs76pGaK8kSb34eE8xBi_-vMHO/s1600/Meruge_Tinto_2008_BR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj40eiYUePSiw9KETgmJ_sBl6lmMWG-wU7bJxJcjaYyipCAQmrE_0daXJiIBtqsRB3EL_QM0LgxZtNMjPoa9J2DGpIcaq7dUiSS9sIqotwZhelm_9UJXxAs76pGaK8kSb34eE8xBi_-vMHO/s320/Meruge_Tinto_2008_BR.jpg" width="320" /></a></div></div><div><br />
</div><div><div style="text-align: justify;">O Meruge é, sobretudo, um vinho elegante, muito elegante e equilibrado, perfumado, suave, mas intenso, bela madeira, profundo e longo. Ele belíssimo tinto do Douro, onde a Tinta Roriz (que perfaz 80% do lote) foi superiormente trabalhada e demonstra todo o seu potencial.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Uma palavra final para agradecer à Lavradores de Feitoria, ao Traga-Mundos (Vila Real), espaço bonito e acolhedor, e ao Mário Silva, do <a href="http://prazeresrequintados.blogspot.com/">Prazeres Requintados</a>, o convite e a possibilidade de poder provar estes néctares.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nota: Pena que a temperatura, sobretudo nos tintos, estivesse longe de ser a ideal...algo a rever e que será com certeza revisto.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div><br class="Apple-interchange-newline" /></div></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-14142625743142937952012-02-28T08:49:00.001+00:002012-02-28T16:18:40.645+00:00GC 08 Tinto 2009<div style="text-align: justify;">Começaremos logo por deixar claro que o 08 que se vê a seguir ao GC não se refere ao ano do vinho, mas sim ao ano de fundação deste novo projecto e serve precisamente para homenagear o seu fundador, Gastão Costa, e o ano do início do projecto, 2008. Este vinho da Quinta Vale do Bragão, que se apresenta numa bonita garrafa ao estilo das antigas garrafas de azeite, tem a assinatura de uma das mais conhecidas enólogas a trabalhar no Douro: Gabriela Canossa, que durante muito tempo foi responsável pela Fine Wine Division da Real Companhia Velha, donde saiu em 2006. Mas vamos ao que interessa...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjC0Sr5fUvU7FtnzdNdubHRUg03s-6rluwhx8K-4w_nm3LCh0jjjT5v8ievYnSqyHmPSu4XYePOzAi5aFmkvFy9YniUzrWJXK0SOyn5rm3puwu7dQSasKDfrPGC3dwKv6oFH9VTnt-Kvfn/s1600/GC.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjC0Sr5fUvU7FtnzdNdubHRUg03s-6rluwhx8K-4w_nm3LCh0jjjT5v8ievYnSqyHmPSu4XYePOzAi5aFmkvFy9YniUzrWJXK0SOyn5rm3puwu7dQSasKDfrPGC3dwKv6oFH9VTnt-Kvfn/s320/GC.jpg" width="104" /></a></div><a name='more'></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Cor carregada, quase um púrpura impenetrável à luz (retinto como diz o rótulo), a revelar a intensidade da extracção.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No nariz rico e harmonioso, muita violeta (característica da Touriga Nacional, que nos pareceu ser a única casta presente no lote), fruta bem madura, e muitas especiarias, sobretudo baunilha...tudo muito concentrado.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Na boca a entrada é um pouco doce (fruto dos 15% de álcool?), mas agradável, meio com bom volume, alguma fruta, como o nariz tinha indiciado, um toque herbáceo, acidez q.b., e um final um pouco curto.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Preço: <span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">8</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21px;">Nota de prova: Um vinho que segue a actual tendência do mercado, muita fruta bem madura, madeirinha (o que lhe confere o toque especiado), elevado teor alcoólico, alguma doçura... mas também, somos obrigados a admitir, um vinho muito bem feito. Com efeito, os 15% de álcool não se fazem notar com a intensidade esperada, a madeira está harmoniosamente integrada no conjunto, a acidez contrabalança bem o ataque boca mais doce e a intensidade da extracção não indiciava um vinho tão suave. Em suma, proporcionou um belo fim de tarde...</span></span></span></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-13458227927502441372012-02-23T10:12:00.002+00:002012-02-23T13:03:59.693+00:00Essência 2012<div style="text-align: justify;">Começa a parecer-nos que a Essência do Vinho é um pouco como a vindima...fica toda a gente ansiosa que comece, toda a gente stressada enquanto decorre e toda a gente saudosa mal termina. De facto, as semanas anteriores são ocupadas a convidar amigos, arranjar convites, marcar jantares e a acertar agendas. Quando começa...começam também as nossas queixas: que é muita gente, que o edifício é lindíssimo mas começa a ser um pouco pequeno (esta já se houve há pelo menos 4 anos), que os vinhos são muito iguais e se apresentam poucas novidades dignas de registo, etc. . O problema é que mal acaba começamos a sentir um vazio...e é coisa para durar, pelo menos até à próxima feira de vinho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglYelXj9VqGJCxwwjEx-pOKRJvaaxZyW3BTJB0JoV534G1z3TV9NGOYAfBWTRQvj0yHueRA4CKktJVawq18Ot0LtEoh3IDk6sRkfTtfsOoMJupass9J7mGFNFW-2_QcbMCSJK5YwMEQkH/s1600/Ess%C3%AAncia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglYelXj9VqGJCxwwjEx-pOKRJvaaxZyW3BTJB0JoV534G1z3TV9NGOYAfBWTRQvj0yHueRA4CKktJVawq18Ot0LtEoh3IDk6sRkfTtfsOoMJupass9J7mGFNFW-2_QcbMCSJK5YwMEQkH/s320/Ess%C3%AAncia.jpg" width="238" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Essência deste ano foi uma das que mais gostámos, não sabemos se a melhor, não sabemos se a mais concorrida, sabemos apenas que foi a que mais gostámos. Muita gente, dias em que foi impossível provar razoavelmente, dias em que as melhores coisinhas estavam escondidas por detrás do pano por baixo da mesa, dias em que para entrar tivemos que desesperar...mas foi a que mais gostámos! Este ano não nos preocupámos muito com as novidades ou com a realização de provas especiais...Este ano adoptámos uma postura mais relaxada, e fizemos muito bem! Fomos a uma festa de vinho, com espírito de festa de vinho: rever amigos, conversar com produtores, provar uma coisinha ou outra, mas no fundo fomos divertir-nos! Dos vinhos que ficaram no top 10 só nos esforçamos por provar o Soalheiro Primeiras Vinhas, logo na quinta-feira, mas já estava esgotado. Não nos preocupámos com mais nada e foi uma delícia! De tudo o que provámos ficou-nos na retina o Coche, um branco maravilhoso com a chancela da Niepoort, o fantástico Late Harvest Olho no Pé, de longe o melhor colheita tardia que bebemos na feira, o Vértice Gouveio (espumante), uma prova especialíssima de Vinhos da Madeira, e os Portos, sobretudo o Vintage 2008 do Noval (há que comprar e guardar), um maravilhoso Cálem 1961 (Sábado já tinha desaparecido da mesa) e um Andresen 1977...de resto foi festa, socialização...e agora saudade!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É bonito ver como uma festa de vinho é capaz de parar a cidade! E esse efeito não se restringe apenas ao facto de toda a gente querer ir, mas sim na multiplicação de espaços (nocturnos até) que dedicam atenção especial ao vinho e ao vinho a copo...Venha a próxima!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">P.S.: Um agradecimento especial ao Rui Pinto da VDS, pela paciência, bom humor e generosidade com que sempre nos recebeu. Obrigado também a todos os amigos que fizeram desta a nossa melhor Essência.</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-5066384220426980362012-02-13T15:15:00.005+00:002012-02-13T15:23:36.177+00:00Quinta de La Rosa Reserva 2007<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Vimos falar-vos de um vinho belíssimo, mais um saído do génio criador de Jorge Moreira, proveniente das encostas de uma das mais bonitas quintas do Douro, a <a href="http://www.quintadelarosa.com/">Quinta de La Rosa</a> (Família Bergqvist). Situada na margem direita do Douro, Cima Corgo, praticamente em cima da água, dela têm saído com enorme consistência alguns dos melhores vinhos que se têm feito no Douro. E este, como anunciámos logo a abrir, não desiludiu...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTZG0LQ6EAYIxV4w7Rzdj5ZBf_fb11vMDC2sKbs4GPLaAXoDK9x5VaQdZj6FXCrerwtPx3qVSPBymIiDVreS2mYvbzHamsHWLZwohrG2yIUUWeVS1aNNSisgtzyl5-SC4ktvJBfSMul0T_/s1600/larosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTZG0LQ6EAYIxV4w7Rzdj5ZBf_fb11vMDC2sKbs4GPLaAXoDK9x5VaQdZj6FXCrerwtPx3qVSPBymIiDVreS2mYvbzHamsHWLZwohrG2yIUUWeVS1aNNSisgtzyl5-SC4ktvJBfSMul0T_/s200/larosa.jpg" width="190" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">google images</span></td></tr>
</tbody></table><br />
</div><a name='more'></a>La Rosa Reserva 2007 (15%)<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Bonita cor ruby.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No nariz óleo de cedro (quase aquele cheiro que se sente quando se abre uma arca de madeira fechada há muito tempo, a evoluir depois para o cheiro do óleo com que se dá brilho aos móveis), alguma fruta preta, um toque a chocolate e especiarias, sobretudo pimenta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se no nariz já se mostrou enormemente atractivo, na boca...na boca apaixona. Muito equilibrado e estruturado, mas suave e elegante, a confirmar-se a fruta e o toque especiado, a acidez no ponto, o que lhe confere boa frescura, num final longo, bem demorado e muito agradável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Preço: 28<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;">€</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nota de prova: Este blog não dá notas...toda a gente sabe, mas como não o dizíamos há muito teve de ser! Mas que dizer deste La Rosa Reserva 07?...PROVEM!Verdadeiramente, esta é a única coisa que podemos dizer: provem...de certeza que não se arrependerão!Ah, não olhem para o preço, neste caso é um mero pormenor, nem para os 15% de álcool, porque não se vão aperceber dele.</div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-348917937187997894.post-71505570118728952442012-02-13T14:22:00.000+00:002012-02-13T14:22:15.883+00:00O ser do vinho#2_Rui Falcão e a barreira psicológica dos 40 euros<div class="MsoNormal" style="background-color: #f8f8ec; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="postbody1"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">A crise que nos assola não chegou do vazio. Há muito que os sinais económicos anteviam a aproximação de tempos difíceis, tempos de incerteza e apreensão. Com maior ou menor dramatismo pessoal, a verdade é que a crise assomou de vez, despontando para uma nova realidade cujas consequências ainda não podemos prever na sua plenitude.</span></span></div><a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f8f8ec; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="postbody1"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">No entanto, e apesar da crise financeira dramática a que poucos conseguem escapar, quando contemplamos o preço de muitos dos vinhos expostos nas prateleiras de garrafeiras e supermercados os exemplos de vinhos oferecidos a preços insensatos abundam. Num simples passear de olhos percebe-se que a barreira mágica dos 40 euros passou a ser encarada como um referencial mínimo “qualitativo” para deze<a href="http://ruifalcao.com/wp-content/uploads/2012/01/the-luncheon-of-the-boating-party-by-renoir.jpg" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; text-decoration: none;"><img alt="" class="alignright size-medium wp-image-691" height="222" src="http://ruifalcao.com/wp-content/uploads/2012/01/the-luncheon-of-the-boating-party-by-renoir-300x222.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline; float: right; margin-bottom: 2px; margin-left: 7px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 580px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 4px;" title="Megalomania" width="300" /></a>nas de produtores. A escolha de palavras, referencial mínimo “qualitativo”, não é fortuita, reflectindo de forma rude mas objectiva a lógica viciada do mercado. Infelizmente, a propensão para estabelecer uma associação directa entre preço exorbitante e qualidade elevada é uma tendência humana que nós, europeus do sul, gostamos de valorar. Como se um vinho, só por ser caro, ganhasse de imediato, e por inerência, um estatuto de qualidade e originalidade.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #f8f8ec; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="postbody1"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">O que, evidentemente, não traduz que alguns vinhos tenham de ser caros… ou, numa afirmação politicamente incorrecta, que alguns mereçam ser caros. Por vezes, e em casos pontuais, os preços elevados são justificáveis e inevitáveis. Estão nesta condição os vinhos de produção difícil e muito limitada, vinhos de uma vinha verdadeiramente excepcional e singular, vinhos de qualidade inexcedível e universalmente reconhecível, vinhos de qualidade marcante e constância histórica palpável, vinhos com um elevado potencial de guarda, previsto ou documentado, vinhos que provaram o seu valor e consistência ao longo de muitos anos e muitas colheitas.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #f8f8ec; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="postbody1"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">O que é certamente incompreensível é que vinhos sem história, sem passado, sem um registo mínimo de consistência e qualidade, sejam de imediato posicionados perto ou acima da fasquia dos 40 euros. O que é certamente incompreensível é que vinhos de vinhas jovens e imberbes possam ser propostos a preços proibitivos e indecorosos. O que é certamente incompreensível é que vinhos de tiragem limitada por opção própria, de produções diminutas por simples definição estratégia de mercado, sejam propostos a preços elevados! O que é certamente incompreensível é que, num esforço para justificar preços tão elevados, se cometam tantos excessos e atropelos de enologia, tanta extracção, tanto peso, tanto volume, tanto álcool, tanto… de tanto! O que é certamente incompreensível é que vinhos de fogo-fátuo, vinhos sem capacidade de guarda, vinhos efémeros e postiços, possam ser vendidos a preços tão desregrados e artificiais.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #f8f8ec; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="postbody1"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">Infelizmente, os vinhos troféu, megalómanos no preço e na ambição, ainda ocupam uma fatia relativamente dilatada da oferta nacional, numa atracção simultaneamente suicida e autista do mercado. Fazem-se por expectativas de mercado delineadas sob o mais puro amadorismo, por estratégias de mercado definidas em distantes gabinetes de marketing e, sobretudo, por vaidade e satisfação de um ego, por arrastamento e réplica directa ao que o vizinho propõe… mesmo quando as realidades entre projectos e propriedades confinantes são em tudo divergentes.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #f8f8ec; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="postbody1"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">Fazem-se, porque num mundo tão aguerrido e competitivo, muitos produtores acreditam genuinamente que só serão levados a sério, pelo público e pela crítica, se exibirem no catálogo um vinho no limiar ou acima dos 40 euros, preferencialmente engarrafado numa garrafa imponente e ultra pesada. Pura ilusão! Esta é a seguramente a melhor estratégia para destruir uma marca, maltratando os consumidores e entrando em descrédito perante a crítica especializada. E o mercado raramente perdoa deslizes destes.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #f8f8ec; font-family: Verdana, Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="postbody1"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode'; font-size: 10pt;">@</span></span><a href="http://ruifalcao.com/?p=686" style="background-color: transparent;">http://ruifalcao.com/?p=686</a></div><div class="blogger-post-footer">http://feeds.feedburner.com/WineOfUs</div>J Pires/C Soareshttp://www.blogger.com/profile/01105801438410160661noreply@blogger.com1