Ainda o jantar de S. Martinho, agora para vos falarmos deste Vila Santa feito unicamente a partir de uma casta: a belíssima Syrah (uma casta que se pode dizer, como tantas outras, da França para o mundo), que tão se tem adaptado às planícies Alentejanas.
Este monovarietal que emergiu do espírito de génio de J. Portugal Ramos, wine maker que dispensa apresentações, é considerado por muitos o melhor Syrah nacional.
Vila Santa Syrah 2008 (14%)
Vila Santa Syrah 2008 (14%)
Ruby muito intenso na cor, a denotar grande concentração.
No nariz muito elegante e com grande expressão, quente, notas de madeira, sobretudo especiarias (repousou 6 meses em meias pipas novas de carvalho francês e americano), e muita fruta preta bem madura.
Na boca boa entrada, algo doce, bom volume, fruta preta sobre-madura, alguma potência, com os taninos a fazerem-se notar, quente (a lembrar as planícies de Estremoz, donde provém) mas também com um perceptível toque fresco, final persistente e bastante agradável.
Preço: 8,99€ (Continente)
Nota de prova: Compreende-se bem o aplauso generalizado da crítica a este vinho, mais um que João Portugal Ramos nos oferece com uma fantástica relação preço/qualidade. De facto estamos perante um Syrah de grande qualidade: elegância típica da casta, suavidade mas também alguma potência, fruta bem madura, num perfil bastante moderno. Em suma, um vinho para fazer um brilharete quando for convidado para jantar e se apresentar com uma destas na mão.
De salientar que a intensidade da extracção pode permitir-lhe uma favorável evolução em garrafa.
Preço: 8,99€ (Continente)
Nota de prova: Compreende-se bem o aplauso generalizado da crítica a este vinho, mais um que João Portugal Ramos nos oferece com uma fantástica relação preço/qualidade. De facto estamos perante um Syrah de grande qualidade: elegância típica da casta, suavidade mas também alguma potência, fruta bem madura, num perfil bastante moderno. Em suma, um vinho para fazer um brilharete quando for convidado para jantar e se apresentar com uma destas na mão.
De salientar que a intensidade da extracção pode permitir-lhe uma favorável evolução em garrafa.
Prezado Carlos,
ResponderEliminarsobre a questão levantada dia desses no blog, veja a resposta que recebi:
"Prezado Gil, desculpe a demora...
Segue a resposta para a questão levantada...
1) Quando identificamos os mercados-alvos para a exportação de vinhos brasileiros, analisamos a presença de vinho importado no Pais. Portugal, apesar de ter uma forte ligação com o Brasil, tem pouca participação de vinho importado por ser um pais produtor e consumidor em sua grande maioria do vinho doméstico, portanto, dentro da priorização, não entrou em nosso hall de mercados. Como a Argentina, por exemplo, que apesar de estar ao lado do Brasil, tem os consumidores locais fortemente identificados com os rótulos nacionais, sem muito espaço para produtos importados.
2) Sobre a pergunta onde encontrar vinhos brasileiros em Portugal, indicamos o El Corte Inglês, em supermercados do grupo Intermarche e em vários restaurantes. Especialmente os vinhos da Vinibrasil.
É isso, abraços!
Orestes Jr.
IBRAVIN - Instituto Brasileiro do Vinho"
Caro Gil,
ResponderEliminarMuito obrigado pelo esclarecimento. Na verdade faz sentido a resposta, de facto as marcas portuguesas têm forte implantação no mercado e recolhem a preferência do grosso dos consumidores. De qualquer forma, iremos procurar nos locais indicados, pois é enorme a nossa curiosidade por vinhos brasileiros.
Mais uma vez, muito obrigado!
Forte Abraço